Uma sistemática de gestão e controle interno para cooperativas do Rio Grande do Sul: um estudo de caso
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2013-08-08Metadatos
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As mudanças significativas no comportamento do mercado despertam a necessidade da
adoção de novos processos e ferramentas de gestão de modo a tornar as organizações mais
competitivas e sustentáveis. Tálamo e Carvalho (2004) denotam para a criação de uma nova
ordem econômica, com base na estruturação de formas diferenciadas quanto à gestão e
controle organizacional. Nessa perspectiva Pinheiro e Silva (2010, p. 3) assinalam que o
cooperativismo evoluiu e conquistou um espaço próprio, definido por uma nova forma de
pensar do homem, do trabalho e do desenvolvimento social . Dessa forma, o objetivo geral
desse trabalho é identificar e analisar o sistema de gestão e as ferramentas de controle interno
de uma cooperativa do Estado do Rio Grande do Sul, propondo um modelo teórico aplicável a
esse tipo de organização . Com o intuito de oferecer o arcabouço de conhecimentos
necessários para o desenvolvimento desse trabalho, tomou-se como referencial teórico o
modelo de gestão de cooperativas proposto por Oliveira (2006). Associado à gestão foram
investigados os procedimentos de controle interno, definidos por Crepaldi (2007). Em termos
metodológicos esse trabalho teve como aporte uma pesquisa qualitativa, apoiada em
procedimentos de pesquisa de campo, descritiva e exploratória. O método foi estudo de caso
que permitiu a investigação profunda dos aspectos teóricos e sua aplicabilidade no contexto
prático de uma cooperativa. As técnicas metodológicas adotadas foram coleta, análise e
organização dos dados. Para obtenção das respostas relativas ao problema foram utilizadas
entrevistas, questionários, análise documental e observação direta. Essencialmente para a
análise dos resultados foram adotadas algumas técnicas como: classificação, categorização,
tabulação, estatística quantitativa percentual e, essencialmente, análise de conteúdo. Por fim,
com base nesse relato pormenorizado dos resultados, acerca do modelo de gestão da
cooperativa e das ferramentas de controle interno praticadas pela Cooperativa, concluiu-se,
categoricamente que as metodologias, as rotinas, os procedimentos, as atividades, bem como
todo o conjunto organizacional atende em grande parte ao modelo teórico proposto por
Oliveira (2006) e, em grau menor, ou seja, referente a um grau médio, ao modelo de Crepaldi
(2007), como sendo necessários e de fundamental importância para as organizações inseridas
em mercados dinâmicos e competitivos, com vistas à sustentabilidade de seus negócios em
todos os campos de atuação. Isso tudo deu condições efetivas para que se pudesse propor um
modelo teórico aplicável à cooperativa que contemplou a doutrina cooperativa, gestão
organizacional e controle interno.