Avaliação da produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (Acácia negra) em função de diferentes espaçamentos
Resumen
A acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.), constitui-se na segunda principal essência florestal plantada no Rio Grande do Sul, perdendo apenas para o Eucalipto. A cultura dessa
espécie é de fundamental importância para as indústrias de tanino, chapas e celulose no Estado, frente aos bons resultados econômicos advindos da exploração da mesma, pois a casca é vendida para a extração de taninos e a madeira é comercializada para conversão em celulose, chapas e energia. A acácia negra tem sido considerada como uma das principais alternativas de plantio na área agrícola do Estado. No presente trabalho, foi estudada a produtividade da Acacia mearnsii De Wild. (acácia negra) em função de diferentes
espaçamentos, com base inicial de hum mil cento e sessenta árvores, distribuídas em cinco tratamentos e três repetições, originadas de pesquisa desenvolvida conjuntamente entre
a Empresa SETA (Sociedade Extrativa de Tanino de Acácia Ltda.) e o Centro de Pesquisas Florestais (Cepef) da Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria RS), no
distrito de Capão Comprido pertencente ao município de Butiá-RS, em área da Empresa. A empresa utiliza um espaçamento de 3,0 m x 1,33 m em seus plantios, por realizá-los com máquina, no entanto os resultados obtidos no teste d.m.s. apontam que pela análise conjunta dos tratamentos analisados no período de 2002 a 2004, a média volumétrica do
tratamento 5 difere estatisticamente de todos os outros; os tratamentos 1, 4 e 3 não diferem estatisticamente entre si e o tratamento 2 difere estatisticamente de todos os outros
ao nível de significância de 5%, concluindo-se assim que o tratamento 5 (3,0 m x 2,50 m) é o mais indicado para o plantio da acácia negra (Acacia mearnsii De Wild.), tendo em
vista a maior média volumétrica. No aspecto referente ao período analisado, os resultados obtidos no teste d.m.s. apontam que tanto pela análise individual quanto conjunta dos tratamentos, as médias volumétricas dos três anos diferem estatisticamente entre si ao nível de significância de 5%, sendo que o ano de 2004 em todos os tratamentos apresentou a maior média volumétrica