Determinação da altura de voo de escolitídeos em mata nativa e em povoamento de Pinus taeda
Fecha
2013-02-25Metadatos
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Os escolitídeos (Curculionidae, Scolytinae) são besouros pequenos, broqueadores, pertencentes à ordem Coleoptera e se desenvolvem no interior de árvores. Em países do hemisfério norte, estes insetos causam prejuízos significativos principalmente quando ocorrem em surtos epidêmicos. No Brasil em geral, os danos causados são menores quando comparados aos do hemisfério norte. Tendo em vista a importância dos escolitídeos, este trabalho tem por objetivo proporcionar um melhor entendimento do comportamento destes, principalmente no que tange à altura de voo em mata nativa e em povoamento de Pinus taeda. Para a execução deste trabalho foram instaladas 72 armadilhas de interceptação de voo, em duas áreas (mata nativa e Pinus taeda) pertencentes à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), localizada em Santa Maria, Rio Grande do Sul. As armadilhas foram distribuídas em 12 tratamentos (diferentes alturas) com três repetições por ambiente, com um intervalo de 30 metros entre as repetições. Os tratamentos correspondem às alturas de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5 e 6,0 metros. Capturou-se: Hypothenemus eruditus em maior abundância na altura de voo de 0,5 metro na mata nativa e na faixa de 1 a 1,5 metros em Pinus taeda; Xyleborus saxeseni entre 2 e 2,5 metros na mata nativa e sem preferência no povoamento de Pinus taeda; Microcorthylus quadridens na mata nativa a 2 metros; Xylosandrus retusus sem preferência em ambas às áreas; Xyleborus ferrugineus a 0,5 metro em ambas as áreas; Corthylus pharax de 0,5 a 1 metro na mata nativa; Xyleborinus gracilis e Xyleborus affinis a 0,5 metro na mata nativa. Conclui-se, portanto que o intervalo situado entre 0,5 e 1,5 metros, é o ideal para analisar qualitativamente e quantitativamente os escolitídeos presentes na mata nativa e em Pinus taeda.