Plano de reestruturação florestal e indicadores de resiliência
Abstract
O presente trabalho estudou a composição florística, estrutural e volumétrica de uma floresta com área de 120,2 hectares, denominada de Maciço Florestal Segredo, situado na localidade de Figueira, no município de Segredo, Rio Grande do Sul, com o objetivo de criar o indicador (valor de cobertura ampliado), (regeneração natural relativa) e (índice de resiliência florestal) para descrever a representatividade das espécies na floresta. Também se avaliou os aspectos fenotípicos e relacionados à competição das árvores com o objetivo de propor um plano de reestruturação florestal por meio da supressão de árvores maduras e de regenerantes, a fim de melhorar as condições da floresta e de espécies nobres. Os três indicadores, em uma escala percentual, se apresentaram capazes de descrever a representatividade das espécies maduras ( ), das espécies regenerantes ( ) e de ambas na formação da floresta ( ), o que permitiu entender a atual situação de cada espécie e permitirá entender as alterações que poderão se manifestar com a aplicação de planos de manejo, obtendo-se um histórico. O plano de reestruturação elencou 13.139 árvores matrizes, 31.820 árvores normais e 10.210 árvores passíveis de supressão (grupo 1), 2.095 árvores nobres (grupo 2), 2.776 bagueiras (grupo 3), 4.538 árvores importantes para manutenção da ecologia florestal (grupo 4); e 24.454 indivíduos passíveis a supressão por motivos estratégicos, salvo os 7.365 necessários a se manter por questões ambientais (grupo 5). A floresta regenerante surge com 18.430 árvores futuro nível 1, 56.415 árvores futuro nível 2 e em 17.107 árvores futuro nível 3.