Modificações na casca de arroz para a adsorção de azul de metileno em batelada e leito fixo
Fecha
2016-08-12Metadatos
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Neste trabalho foi o investigado o uso casca de arroz e suas modificações como adsorvente do corante azul de metileno, em operações descontinua (batelada) e continua (leito fixo). A casca de arroz foi modificada utilizando tratamentos alternativos como: a extração supercrítica com CO2, ultrassom assistido e ataque com hidróxido de sódio. Estes materiais foram caracterizados através de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIV), difração de raios-X (DRX), microscopia de varredura eletrônica (MEV) e espectroscopia de raios-X por dispersão em energia (EDS). Na adsorção em batelada, os modelos de Langmuir e Hill mostraram que a adsorção foi espontânea e que, para todos os adsorventes, a capacidade de adsorção aumentou conforme o aumento da temperatura. Para a adsorção em leito fixo foi realizada uma otimização e aplicação dos adsorventes no ponto ótimo. Foram aplicados os modelos dinâmicos (Thomas, tempo de serviço de leito, Yoon-Nelson) a fim de descrever a curva de ruptura. No geral foi possível constatar que os tratamentos utilizados melhoraram a capacidade de adsorção para ambas as operações. Para a batelada, verificou-se que a capacidade de adsorção foi na seguinte ordem: casca de arroz modificada com NaOH (65.0 ±0,4 mg g-1) > Ultrassom (58.7±2,1 mg g-1) > CO2 supercrítico (56.4±0,6 mg g-1) > casca de arroz in natura (52.2 ±1.3 mg g-1). No leito fixo o mesmo comportamento foi encontrado. O tempo de ruptura foi de 109, 240, 155 e 385 min, para casca de arroz in natura, casca de arroz tratada ultrassom assistido, CO2 supercrítico e NaOH respectivamente.