Estratificação dos teores de potássio no solo de lavouras sob sistema plantio direto
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Data
2021-08-24Primeiro membro da banca
Bortoluzzi, Edson Campanhola
Segundo membro da banca
Moterle, Diovane Freire
Terceiro membro da banca
Mallmann, Fábio Joel Kochem
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O potássio (K) é um macronutriente essencial e sua aplicação em solos agrícolas é obrigatória
devido à alta taxa de exportação pelas culturas. Dentro desse contexto, os sistemas agrícolas
buscam maior rendimento operacional da fertilização, assim a aplicação de fertilizantes em
superfícieé adotada amplamente o que promove a concentração dos elementos nas camadas
mais superficiais. No entanto, são poucos os estudos que demonstram como se dá o
comportamento padrão do K em profundidades maiores. Dessa forma, o presente estudo tem
como objetivo avaliar como se dá o padrão de distribuição dos teores de potássio no perfil em
solos sob SPD confrontando com solos sob baixa pressão antrópica. O estudo foi realizado a
campo por meio da coleta de amostras de solo em 24 municípios do Estado do RS abrangendo
as seguintes regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul: regiões das Missões, Planalto médio,
Depressão Central e Serra Gaúcha. Nessas regiões foi coletado solo em 50 unidades amostrais
(U.A.), sendo quatro em solo sob baixa pressão antrópica e 46 em solo sob SPD. Para cada
U.A. foi feita a coleta de 19 amostras estratificadas no perfil nas seguintes camadas: 0-1; 1-2;
2-3; 3-4; 4-5; 5-6; 6-7; 7-8; 8-9; 9-10; 10-12,5; 12,5-15; 15-17,5; 17,5-20; 20-22,5; 22,5-25;
25-30; 30-35; 35-40 cm, totalizando 950 amostras. Estas foram submetidas às seguintes
determinações químicas: acidez ativa (pH em água - relação 1:1) e acidez potencial (pH
TSM); teores de P e K disponíveis, teores de K moderadamente dessorvível, K estrutural e K
total; e Ca, Mg e Al trocáveis. Os resultados indicam que o padrão de distribuição dos teores
de potássio no perfil do solo em SPD segue o padrão de distribuição dos solos sob baixa
pressão antrópica, apresentando maiores teores de K lábil nas camadas superficiais, em média
na camada 0 a 7cm, seguida de uma diminuição drástica nos teores com o aumento da
profundidade. Os resultados demonstram que a variabilidade de K extraído por Mehlich-I nos
solos nas camadas acima do NC é muito maior do que nos solos nas camadas abaixo do NC
indicando uma alta heterogeneidade na concentração de K ao longo dos perfis de solo, em
especial nos solos sob SPD que apresentam uma magnitude nos teores quando confrontado
com os solos sob baixa pressão antrópica. Dessa forma, as características do elemento K
associadas à composição mineralógica e condições ambientais do meio definem seu
comportamento no perfil do solo e sua distribuição em distintas formas, sendo o seu
entendimento fundamental para um manejo da adubação potássica.
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