Uma docência com infâncias atravessada pelos diários visuais e/ou textuais e pelas questões de corpo e gênero
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Data
2023-10-24Primeiro membro da banca
Castro, Roney Polato de
Segundo membro da banca
Barin, Ana Cláudia
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Apresentam-se nesta dissertação de mestrado, desafios e dúvidas a serem problematizadas a partir das filosofias da diferença,
elementos que têm mobilizado esta pesquisadora a pensar uma docência atravessada pelos diários visuais e/ou textuais e
pelas questões de corpo e gênero, especificamente no que concerne à produção de práticas educativas com infâncias. A
pesquisa movimentou-se com a seguinte problematização: O que pode uma docência com infâncias atravessada pelos conceitos
de corpo e de gênero tensionada com a produção de diários visuais e/ou textuais? A partir desta problemática, propõe-se a
movimentação de experimentações, como contação de histórias, produção de desenhos, encenações e composições com
materiais recicláveis e não estruturados, junto a uma turma de Educação Infantil na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lívia
Menna Barreto, no município de Santa Maria/RS. Apostou-se na biografemática, aliada aos diários visuais e/ou textuais, como
caminho metodológico para acompanhar os procedimentos, colocar em conversação alguns referenciais como Guacira Lopes
Louro (2021), Vivien Kelling Cardonetti e Marilda Oliveira de Oliveira (2019), Vivien Kelling Cardonetti, Francieli Regina Garlet e
Marilda Oliveira de Oliveira (2021), Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997), Gilles Deleuze (2003), Gilles Deleuze e Claire Parnet
(1988-1989), César Donizetti Pereira Leite (2011), Roland Barthes (1984, 2003, 2004, 2005) e Sandra Mara Corazza (2015).
Dentre os aprendizados resultantes desta dissertação, destacam-se, múltiplas possibilidades, mais do que oferecer uma
conclusão única sobre o tema. A pesquisa produziu problematizações acerca do modo como esses conceitos tocaram (e
permanecem tocando) esta docente-pesquisadora. Destaca-se também a necessidade de estar, enquanto mulher e professora, em
constante desconstrução de representações, colocando-se ativamente frente a cada uma das situações que surgem e que vão
sendo experienciadas no contexto formativo, percebendo as forças que imperam nas relações escolares para que as questões de
corpo e gênero sejam ou não incorporadas nos ambientes educacionais, traçando, por fim, como as práticas pedagógicas podem
ser experimentadas, buscando acolher e tornar presente essas questões com as crianças.
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