Características reprodutivas sazonais da égua crioula em uma propriedade à latitude 29º38 S no Rio Grande do Sul
Fecha
2007-03-27Metadatos
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Os eqüinos da raça Crioula se destacam pela sua importância cultural, atlética e econômica no Rio Grande do Sul. Entretanto, poucas pesquisas têm sido desenvolvidas com enfoque nos aspectos fisiológicos da reprodução da égua Crioula que ainda requerem melhor compreensão. Em uma propriedade situada à latitude 29º38 Sul e sob a influência do fotoperíodo natural, 82 éguas da raça Crioula, com idade entre três e 28 anos, foram avaliadas a duração da gestação, a ocorrência do primeiro cio pós-parto e duração do intervalo parto-ovulação, período de transição vernal e estros, período de transição outonal e ocorrência da fase de anestro. A partir do início da estação reprodutiva, de setembro de 2005 até dezembro de 2006, examinou-se diariamente o trato
reprodutivo das éguas por palpação retal e ultra-sonografia. A duração da gestação (n=70) foi de 335,6±10,5 dias, variando de 312 a 364 dias. O intervalo parto-ovulação de 42 reprodutoras paridas de setembro a dezembro de 2005 e 2006 teve duração média (±DP) de 20,0±14,0 dias, sendo de 71
dias o período mais longo. Oitenta e três porcento das éguas apresentaram cio do potro e primeira ovulação até o 20° dia após o parto (35/42), com mé dia (±DP) de 14,2±3,0 dias. O crescimento médio do folículo dominante durante o cio foi de três milímetros ao dia, variando de 30,1mm no sexto dia
pré-ovulação, para 45,6mm no dia que antecedeu a detecção do corpo lúteo. A transição vernal foi avaliada em 14 éguas em dois anos consecutivos. Destas, 64,3% encerraram a fase transicional entre a primeira quinzena do mês de setembro e a primeira quinzena do mês de outubro, próximo, ou até duas semanas após o equinócio de primavera. A transição outonal teve início no mês de maio, sendo a partir da segunda quinzena deste mês, 75% (6/8) das reprodutoras avaliadas iniciaram a entrada na fase de anestro