Citogenotoxicidade, fenólicos totais e crescimento de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen cultivada sob concentrações de cobre e zinco
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2018-02-27Metadatos
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Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen, espécie medicinal nativa, possui a capacidade de acumular metais, podendo alterar sua produção de metabólitos e consequentemente sua capacidade medicinal. Assim, objetivou-se avaliar a influência de concentrações de zinco e cobre no crescimento, na biometria radicular e no processo fotossintético de P. glomerata, bem como sua interferência na produção de compostos fenólicos e citogenotoxicidade de extratos de folhas e raízes desta espécie. Foi realizada a propagação clonal in vitro de um genótipo de P. glomerata e os explantes adquiridos utilizados para experimento em casa de vegetação. Foram utilizados sete tratamentos, um consistia em cultivo com solução nutritiva tida como ideal (2 μM de zinco e 0,5 μM de cobre), três em soluções com níveis excessivos de zinco (50, 75 e 100 μM) e três com excesso de cobre (20, 40 e 60 μM). Duas coletas foram realizadas, aos 63 e 84 dias após o inicio dos tratamentos. As plantas da segunda coleta foram utilizadas também para análise de parâmetros fotossintéticos e biometria radicular e, aquisição da massa de matéria fresca e seca. Para o teste de citogenotoxicidade, foram utilizadas folhas e raízes secas de ambas as coletas e a partir deste material foram preparados extratos aquosos, na concentração de 10g.L-1, utilizados no sistema teste Allium cepa. A técnica de Folin-Ciocalteau foi utilizada para determinação de fenólicos totais em extratos da segunda coleta. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente com auxílio do teste de Scott-Knott ao nível de 5% de significância. As concentrações de zinco e cobre não influenciaram diretamente na capacidade antiproliferativa dos extratos de folhas de P. glomerata. No que diz respeito aos preparados a partir de raízes, os experimentos apresentaram variações, uma vez que raízes tratadas com zinco apresentaram capacidade antiproliferativa e o mesmo não ocorre para extratos preparados com as raízes de plantas cultivadas sob concentrações de cobre. A idade fisiológica não foi significativa para a citogenotoxicidade e os extratos não foram genotóxicos. Para a concentração de compostos fenólicos, foi observada uma concentração muito elevada (entre 180,3 e 291,05 mg EAG\L-1) nos extratos de folhas, mas que foi reduzida em até 20 vezes para ambas as ocasiões nos extratos de raízes. A análise da biometria radicular foi realizada com 25% do sistema radicular e percebeu-se que cobre e zinco interferiram no desenvolvimento das raízes, visto que nos níveis de 50 e 75 μM de zinco apenas o diâmetro radicular permaneceu inalterado. O cobre por sua vez reduziu o comprimento radicular em todas as concentrações testadas e a área superficial em 40 e 60 μM. A produção de biomassa, principalmente da parte aérea, foi afetada, sobretudo em níveis de 75 e 100 μM de zinco e 60 μM de cobre. P. glomerata teve as taxas de transpiração e assimilação, a condutância estomática, a eficiência no uso da água e de carboxilação afetadas pelo zinco, não sendo afetadas pelo cobre. Conclui-se que as concentrações de cobre e zinco testadas não influenciam a capacidade citogenotóxica de P. glomerata, mas interferem em seu crescimento e desenvolvimento.
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