A fenomenologia estética em Michel Henry: a arte como revelação da vida invisível
Resumo
A presente dissertação apresenta a estética em Michel Henry, com o intuito de demonstrar que a arte é a revelação da vida invisível através de uma perspectiva fenomenológica. Para Michel Henry, a arte não imita a vida, ela desvenda o que é invisível a partir do sensível. Para demonstrar isso, o autor tem como influência e inspiração Kandinsky, que afirmou que as leis da pintura se dão na vida e não na representação ou imitação dessa pela objetividade. Assim, Michel Henry, com sua fenomenologia da vida e da subjetividade, acredita que a arte é uma ressonância interior, livre da figura de um objeto em particular. Sendo assim, o lugar de desenvolvimento da estética é a vida invisível. Neste sentido, a vida, por ser invisível, se autoexperimenta, porque essa é sua essência, sentir-se em plena subjetividade por intermédio do corpo. Sendo assim, é nos escritos teóricos do pintor Kandinky que o autor tem substancialidade para realizar a sua estética fenomenológica.
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