Comparação de três métodos de fixação da tuberosidade tibial em cães submetidos à cirurgia para redução da luxação patelar medial
Resumo
O presente estudo busca comparar três métodos diferentes para a execução da técnica
de transposição da tuberosidade tibial (TTT) em pacientes com luxação medial de patela. Para
tal, 19 cães da rotina cirúrgica foram selecionados e agrupados aleatoriamente em três grupos,
sendo os pacientes do grupo “A” (n=7) submetidos à fixação da tuberosidade tibial por dois
pinos de Kirschner 1,2mm, os do grupo “B” (n=9) submetidos à fixação da tuberosidade
osteotomizada por um parafuso cortical 2mm e os cães do grupo “C” (n=7) pela fixação da
tuberosidade tibial com a técnica de cerclagem por fio de aço n°2. O número amostral
compreendeu 23 transposições ao todo, sendo os procedimentos cirúrgicos e as avaliações
executadas pelo mesmo cirurgião por até 90 dias após o procedimento. O grau de luxação nos
membros operados foi maior no grupo “C”, sendo que a tendência se manteve e luxação
residual foi encontrada com maior frequência nessa população. O escore de claudicação
inicial foi maior nos grupos “C” e “A” em relação aos cães do grupo “B”, porém no 10º dia, o
grupo “A” se destacou como pior claudicação. O tempo cirúrgico foi diferente entre os
métodos testados, sendo o grupo “B”, 13,46 minutos mais rápido que os demais. A amplitude
articular nos grupos não foi influenciada pelos dias avaliados onde as médias oscilaram entre
138,76° ± 2,32°, ainda que os pacientes do grupo “C” tivessem uma amplitude maior em
comparação com os demais. As três técnicas apresentaram resultados semelhantes para os
parâmetros avaliados, exceto luxação residual aos 90 dias onde “C”> ”B”> ”A”, e não
ocorreram complicações maiores que justificassem nova intervenção cirúrgica.
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