O risco à erosão em cabeceira de drenagem no bairro Nova Santa Marta em Santa Maria – RS: diagnóstico, mitigação e urbanização
Fecha
2022-02-08Primeiro membro da banca
Weiss, Raquel
Segundo membro da banca
Moraes, Sergio Torres
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
A fim de diminuir os impactos gerados pelas mudanças climáticas e da forma que vivemos, consumimos e ocupamos o planeta, organizações como a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que no Brasil está estipulado na Agenda 2030. A nível municipal, Santa Maria é uma das três cidades do Rio Grande do Sul a participar do Programa Cidades Sustentáveis (PCS), que é uma agenda de sustentabilidade urbana estruturada em 12 dos 17 ODS. Porém, o município mostra-se insuficiente no cumprimento desses objetivos, principalmente na garantia da qualidade de vida e do direito à cidade da população, sobretudo das comunidades mais carentes. Neste contexto, o Bairro Nova Santa Marta é conhecido como a maior ocupação urbana da América Latina, e iniciou com muita organização, onde as suas conquistas foram através de muita luta da população e do Movimento Nacional da Luta pela Moradia. O bairro situa-se em uma área de cabeceira de drenagem (nascentes) com os cursos d’água abertos e por isso, existe conflitos entre a dinâmica fluvial e pluvial e o processo de urbanização que continua expandindo, e por falta de espaço está avançando nas Áreas de Preservação Permanente áreas suscetíveis à erosão. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa é diagnosticar o Risco à erosão em uma cabeceira de drenagem da Bacia do Arroio Cadena localizado no Bairro Nova Santa Marta, em Santa Maria - RS, e sugerir intervenções que visem mitigar o risco e garantir a qualidade de vida aos moradores. Para isso, realiza-se um estudo bibliográfico para se familiarizar com o tema e com a área. Utiliza-se do método Analytic Hierarchy Process (AHP) para a definição das áreas suscetíveis à erosão, dessa forma, encontram-se as edificações em perigo de acordo com a sua localização no zoneamento de suscetibilidade. A vulnerabilidade é caracterizada através da situação da edificação e seu entorno. E o risco à erosão é determinado através do cruzamento dos graus de perigo e de vulnerabilidade em uma matriz. Após, é sugerido intervenções que mitiguem o risco e qualifiquem o espaço e a vida dos moradores. Os resultados demonstram que as edificações em risco são as mais próximas dos cursos d’água e nascentes, o que confirma a necessidade de uma ação do Poder Público que controle novas moradias em risco e que previna a ocorrência de eventos em áreas já ocupadas, construindo uma cidade mais sustentável e resiliente.
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