Produtos comerciais à base de microalgas aplicados às fronteiras planetárias
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Data
2022-03-28Primeiro membro da banca
Vendruscolo, Raquel Guidetti
Segundo membro da banca
Furlan, Valcenir Junior Mendes
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Neste estudo, os impactos da produção e do consumo dos produtos comerciais à base de microalgas foram avaliados por meio de indicadores baseados na avaliação do ciclo de vida e comparados com os limites planetários. A produção de biomassa seca total, β-caroteno, astaxantina e ficocianina, bem como ácidos docosahexaenoico (DHA) e eicosapentaenoico (EPA) também foram analisados. Além disso, a avaliação do ciclo de vida foi identificada como uma ferramenta adequada para vincular as atividades humanas aos limites planetários. Esses produtos foram estimados por nove esferas planetárias reconhecidas para descrever o teto ambiental das fronteiras planetárias. Nesse sentido, pontos críticos ambientais do processo foram identificados e discutidos. Os resultados em nível per capita mostram que, no contexto da fronteira planetária, há impactos negativos na produção de astaxantina da microalga Haematococcus pluvialis nas categorias de acidificação (1,70x10² mol H+ eq) e potencial de aquecimento global (1,05x10³ kg CO2 eq), encontrando-se dentro da zona amarela. E na produção de EPA da microalga Nannochloropsis oculata, nas categorias de ecotoxicidade (4,12x104 CTUe), potencial de aquecimento global (5,87x10³ kg CO2 eq), potencial de acidificação (9,68x10² mole H+ eq) e o potencial de criação de oxidante fotoquímico (1,40x10² kg O3 eq), encontrando-se na faixa vermelha. Diante disso, os parâmetros que mais influenciam as cargas estão diretamente relacionados às necessidades de energia e nutrientes. Portanto, este trabalho visa evitar grandes mudanças ambientais que possam causar danos irreversíveis ao ecossistema global.
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