Competências gerenciais de enfermeiros: uma revisão narrativa da literatura
Resumen
Objetivo: realizar um levantamento quanto ao conhecimento produzido acerca do tema “competências gerenciais de enfermeiros” nos últimos dez anos (2012-2022) e verificar na literatura recente as discussões feitas acerca do tema competências gerenciais de enfermeiros em seus mais diversos campos de atuação profissional. Metodologia: foi realizada uma revisão narrativa da literatura com base na busca realizada nas bases de dados BDENF, LILACS e Repositório RHS, com uso dos descritores “competências”, “gerenciais” e “enfermeiro”, no período referente aos últimos 10 anos (2012-2022), no idioma português, onde foram encontrados 44 artigos, que após submetidos aos critérios de inclusão e exclusão resultaram em 21 artigos, cuja a análise foi feita por recorrência temática e apresentadas sob categorias analíticas. Resultados: A análise da literatura proposta apontou dois grandes grupos de abordagem da pratica profissional quanto ao tema proposto, um primeiro grupo de artigos que abordam as competências requeridas dos profissionais frente à assistência, seja na atenção primária à saúde (APS) ou em nível hospitalar. E um segundo grupo de estudos voltados para os processos de ensino-aprendizagem e construção de competências gerenciais dos enfermeiros. Ressaltou-se nos textos questões referentes à dicotomia assistência- gerência, bem como a importância do enfermeiro na constituição de serviços de saúde de qualidade. No que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem, quando o assunto é competência gerencial, os enfermeiros necessitam de um melhor aprofundamento no tema durante sua formação, necessidade esta que vem sendo suprida através de cursos de especialização, estágios curriculares e educação permanente em serviço, levando os profissionais a um processo de aprimoramento e reflexão acerca de sua prática de trabalho cotidiana. Conclusão: Os textos consultados ressaltam que o as competências gerenciais do enfermeiro são implementadas de diferentes formas em cada unidade onde se insere, de forma que numas unidades a atuação do profissional é mais voltada para o aspecto gerencial e noutras, mais voltada para o aspecto assistencial. No entanto, as atividades gerenciais de enfermeiros vêm ganhando cada vez mais notoriedade sobre os demais processos de trabalho, demonstrando que a profissão está cada vez mais preocupada com a sua interface de compromisso com a qualidade dos serviços de saúde e com os usuários. Neste contexto, ganham cenário os processos de formação profissionais que devem ser a cada dia aprimorados para que o profissional possa realmente assumir o papel de intensificador da qualidade dos serviços prestados em cada local de trabalho através de uma gestão competente e centrada no usuário.
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