Diversidade genética e estrutura populacional de Trifolium polymorphum Poir. e Trifolium riograndense Burkart
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Data
2022-08-23Primeiro coorientador
Conterato, Ionara
Primeiro membro da banca
Silva, Antonio Carlos Ferreira da
Segundo membro da banca
Lencina , Kelen Haygert
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O gênero Trifolium pertencente à Fabaceae e inclui as plantas herbáceas e
forrageiras, popularmente conhecidas por trevos. Contribuem com a manutenção
da capacidade produtiva dos solos, possibilitando a fixação de nitrogênio
atmosférico. O presente trabalho possui como objetivo analisar a diversidade
genética e estrutura populacional de Trifolium polymorphum Poir. e Trifolium
riograndense Burkart, espécies nativas dos campos sulinos. Para acessar a
diversidade, foram utilizados marcadores moleculares ISSR (Inter Simple
Sequence Repeat), os quais são marcadores dominantes. Foram amostradas
cinco populações naturais, das respectivas cidades do estado do Rio Grande do
Sul para T. polymorphum: São Borja, São Gabriel, Tupanciretã, Eldorado do Sul e
São Pedro do Sul. E duas populações naturais para a espécie T. riograndense:
Agudo e Cambará do sul. As amostras foram acondicionadas em sílica gel até o
momento da extração de DNA. Um exemplar de cada planta coletada teve o
tombamento de voucher no herbário SMDB (Herbário Santa Maria Departamento
de Biologia). O DNA foi extraído pela técnica de Doyle e Doyle (1987), e
quantificado em gel de agarose 1%. Amplificaram-se regiões via ISSR-PCR
utilizando-se quatro primers: (GA)8YC, (AG)8T, (GACAC)3 e (AG)8TA. A partir da
análise dos géis, eles foram fotodocumentados e uma matriz binária foi elaborada
considerando presença (1) e ausência (0) dos fragmentos amplificados. Os dados
foram submetidos a análises por meio de softwares estatísticos (GenAlEx 6.5;
Structure e Structure Harvester; Análise de Coordenadas Principais (PCoA). Com
base nos resultados, a variação genética para os padrões de todos os primers é
mais alta dentro das populações com 56% para T. polymorphum e de 71% para T.
riograndense. A análise de agrupamento e o gráfico de dispersão da análise de
coordenadas principais (PCoA) mostraram que os primers ISSR conseguiram
separar claramente os acessos da espécie conforme origem (município). Os
marcadores ISSR selecionados foram eficientes para revelar e quantificar a
diversidade genética em T. polymorphum, contudo, a média de diversidade
genética (h=0,113) para todos os primers foi baixa, quando comparado a outros
estudos com o mesmo gênero e marcador. Logo, para todos os primers em T.
riograndense, a média quando comparada foi maior (h= 0,225). Com essas
informações é possível adotar medidas que favoreçam as melhores formas de
conservação e manejo para o uso sustentável da biodiversidade das espécies
nativas.
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