Variação na desidratação das hemácias e sua correlação com o RDW
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Data
2004Autor
Bittencourt, José Roberto da Silva
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Quando se desidrata hemácias “in vitro” com uma solução hipertônica de
NaCl de concentração ideal (evitando hemólises), é possível estabelecer uma
base sólida para afirmar que os níveis de hidratação das hemácias aumentam
gradualmente e são proporcionais ao nível da insaturação hemoglobínica
(queda da HCM), mesmo quando ela ainda não é detectável pelos métodos
utilizados na rotina. Metodologia: Organizou-se um grupo com 32 hemogramas,
onde a exigência foi a presença de anemia em diferentes graus, tendo como
limite superior uma concentração máxima de 12 g/dl de hemoglobina. Estas
amostras foram analisadas num aparelho Coulter Counter STKS e destes
hemogramas, foram separados os RDWs que iriam servir como referência.
Cada uma das amostras foi submetida, separadamente, ao processo de
desidratação proposto no trabalho como um projeto piloto e ao final, os
resultados das leituras das suspensões a 1:400 em 540 nanometros, foram
relacionados com os respectivos RDWs.
72,3% dos pacientes anêmicos que apresentaram uma diferença superior
a 8% em transmitância, nas leituras comparativas entre as soluções
hipertônicas (hemácias desidratadas) e as isotônicas (conservadas em solução
fisiológica), possuem também um RDW compatível com anisocitose (superior a
15%).
Foi realizado o teste de independência do qui-quadrado, com p
(probabilidade exata do teste) = 0,0141.
Conclusão: Há uma relação de dependência significativa entre o aumento
do RDW e o aumento da hidratação das hemácias.
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- Laboratório Clínico [49]
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