Complicações relacionadas à colheita do líquido cerebroespinhal e à hemilaminectomia associada à fenestração de disco intervertebral em cães
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Data
2023-03-09Primeiro membro da banca
Beckmann, Diego Vilibaldo
Segundo membro da banca
Corrêa, Luis Felipe Dutra
Terceiro membro da banca
Ribeiro, Vitor Marcio
Quarto membro da banca
Ferreira, Márcio Poletto
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A análise de líquido cerebroespinhal (LCE) é um exame de auxílio ao diagnóstico
utilizado na rotina neurológica e indicado na suspeita de doenças no sistema nervoso
central e em alguns casos no sistema nervoso periférico. Para isso, há necessidade
da colheita, que pode ser realizada nas cisternas magna e lombar. Por sua vez, a
hemilaminectomia e a fenestração de disco intervertebral são técnicas cirúrgicas
utilizadas no tratamento de cães com mielopatia compressiva ocasionada, entre elas,
pela extrusão do disco intervertebral. Esses procedimentos não são isentos de riscos
e o conhecimento das possíveis complicações é de extrema importância com o intuito
de tentar preveni-las. O artigo 1 da presente tese relata dois casos de cães com
histórico de crises epilépticas e que foram submetidos a colheita de LCE. Após esse
procedimento, ambos desenvolveram mielomalacia progressiva hemorrágica
confirmadas por estudo histopatológico. Já o artigo 2 foi desenvolvido com um estudo
prospectivo com o intuito de contribuir acerca das complicações cirúrgicas referente
aos procedimentos de hemilaminectomia e fenestração de disco intervertebral em 64
cães. Nesse estudo foi observado complicações em 15,62% (n=10/64) dos casos em
um ou mais dos períodos avaliados. Das complicações, no período intraoperatório
foram observadas rizotomia iatrogênica, abertura do canal vertebral contralateral e
parada cadiorrespiratória. No pós-operatório imediato, foram observadas a flacidez da
parede abdominal ipsilateral, piora neurológica, hematoma, deiscência de ferida
cirúrgica e infecção superficial da ferida de pele. No pós-operatório tardio foram
verificadas reação ao fio cirúrgico, aderência cicatricial e flacidez da parede abdominal
ipsilateral como problemas mais frequentes. Tais intercorrências foram transitórias e
com mínimas chances de ocasionar óbito.
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