Interfaces e contextos emergentes na inserção social de mestrados profissionais da área da educação
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Data
2024-04-24Primeiro membro da banca
Lunardi, Elisiane Machado
Segundo membro da banca
Marquezan, Lorena Inês Peterini
Terceiro membro da banca
Morosini, Marília Costa
Quarto membro da banca
Righes, Antônio Carlos Minussi
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese foi produzida no âmbito do curso de Doutorado em Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em interlocução com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Gestão Educacional (GESTAR/CNPq/UFSM). Objetivou compreender as interfaces e contextos emergentes relacionados à inserção social de Mestrados Profissionais, na área da Educação, em universidades federais do Rio Grande do Sul. Os objetivos específicos foram: a) situar o contexto histórico, político e social dos MPE nas políticas de formação e avaliação da pós-graduação no Brasil; b) identificar os principais atores, perfis, contextos e parcerias dos MPE com nota 4 na avaliação quadrienal 2017-2020 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em universidades federais do Rio Grande do Sul e c) analisar processos de inserção social dos MPE ofertados em universidades federais do Rio Grande do Sul, com nota 4 na avaliação quadrienal 2017-2020 da CAPES. Metodologicamente, configurou-se como uma pesquisa de abordagem qualitativa, por meio do estudo de casos múltiplos, abrangendo o Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado Profissional) da Universidade Federal do Pampa e o Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional (Mestrado Profissional) da Universidade Federal de Santa Maria. Para a construção dos dados, utilizaram-se a pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevista semiestruturada com as coordenadoras dos Programas. Os dados foram analisados por meio da Teoria da Atuação (BALL; MAGUIRE; BRAUN, 2016) e da Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2016). Como principais resultados, constatou-se que nos contextos situados os dois PPG têm uma condição acadêmica e administrativa que propicia o desenvolvimento de um processo formativo consistente e de qualidade, bem como seus contextos materiais oferecem suporte adequado ao desenvolvimento das pesquisas e dos produtos educacionais. Agregou-se que a cultura profissional das coordenadoras contribui para o aprimoramento dos seus PPG e para a qualidade alcançada na avaliação externa. Nos contextos externos, as parcerias com instituições nacionais e internacionais, assim como a participação em redes de pesquisas, se revelaram como potencializadoras da inserção social. Neste sentido, a pesquisa aplicada e implicada parece ser a que possibilita maior interlocução entre a Educação Superior e a Educação Básica, incidindo diretamente nas demandas dos profissionais. A divulgação dos conhecimentos produzidos pelos PPG profissionais é fundamental para alcançar aqueles profissionais que não conseguiram realizar sua formação continuada, assim como outros PPG. Quanto à extensão universitária, evidenciou-se o seu potencial transformador, uma vez que, por meio das diversas modalidades extensionistas, os PPG se inserem em variados contextos socioeducacionais. A partir desses resultados, sustenta-se a tese de que as interfaces e emergências da inserção social dos MPE estão, fundamentalmente, relacionadas à pesquisa aplicada e implicada, à produção e socialização compartilhada do conhecimento e às atividades de extensão universitária em suas múltiplas modalidades, requerendo o comprometimento e protagonismo dos programas, pós-graduandos, egressos e instituições de atuação profissional.
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