Efeitos da consistência do sistema de gestão de desempenho e empoderamento psicológico na relação entre os estilos de liderança e resiliência organizacional
Fecha
2024-04-24Primeiro membro da banca
Zonatto, Vinícius Costa da Silva
Segundo membro da banca
Valmorbida, Sandra Mara Iesbik
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O estudo tem por objetivo analisar os efeitos mediadores da consistência do sistema de gestão de desempenho de recursos humanos e o empoderamento psicológico na relação entre os estilos de liderança e resiliência organizacional em uma Instituição Federal de Ensino Superior. Com uma abordagem positivista, a pesquisa apresenta natureza quantitativa e descritiva, conduzida por meio de uma survey, adota uma perspectiva comportamental nos âmbitos da análise organizacional e individual. A amostra do trabalho contou com a participação de 183 servidores públicos, dentre gestores e não gestores de unidades diversas dentro da organização pública. Para a análise das relações entre os constructos foi utilizada a modelagem de equações estruturais. Os constructos analisados são os estilos de liderança, a consistência do sistema de gestão de desempenho de recursos humanos (CSGDRH), o empoderamento psicológico e a resiliência organizacional. Em um cenário diante de adversidades, tais como cortes orçamentários, mudanças na legislação e até mesmo crises financeiras como aquela ocasionada em decorrência da Covid-19 em 2020, dentre outras possíveis situações, espera-se que a organização com cultura organizacional voltada à resiliência possa identificar e antecipar tais situações, com adaptação e recuperação rápida diante das mudanças e crises. Os resultados obtidos na pesquisa revelam que, independentemente do tipo de liderança exercida, tanto a CSGDRH quanto o empoderamento psicológico dos colaboradores desempenham um importante papel no aumento positivo e significativo da resiliência organizacional. Esses achados têm o potencial de enriquecer o conhecimento acadêmico, especialmente em relação às instituições públicas, onde há lacuna de estudos nesse âmbito. Além disso, busca-se sensibilizar a sociedade, os gestores e as organizações sobre a importância de práticas positivas no processo de avaliação de desempenho, as quais têm o poder de influenciar o comportamento dos colaboradores, tornando-os mais propensos a contribuir de maneira assertiva, eficiente e adaptativa em períodos de incerteza. Funcionários que se sentem satisfeitos com o processo de avaliação, conduzido de forma consistente e justa, e que são empoderados por seus líderes tendem a demonstrar maior capacidade de adaptação e resiliência, refletindo esses benefícios na qualidade dos serviços prestados à comunidade.
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