Sífilis congênita em um hospital de referência do Rio Grande do Sul: avaliação das notificações (2015-2022)
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Date
2024-08-14Primeiro coorientador
Ballestero, Jaqueline Garcia de Almeida
Primeiro membro da banca
Schimith, Maria Denise
Segundo membro da banca
Zanatta, Simone Protti
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Introdução: A Sífilis é uma doença crônica, transmissível e tratável, causada pela bactéria Treponema
pallidum, e acomete cerca de 1 milhão de gestações ao ano no mundo. Repercute em mais de 350.000
desfechos na gravidez, sendo mais de 200.000 natimortos ou óbitos neonatais. Face à epidemia da
doença, as notificações se apresentam como ferramenta importante para o monitoramento,
planejamento e implantação de políticas públicas. Objetivo: Descrever os casos de sífilis congênita
atendidos em um hospital de referência do Rio Grande do Sul no período de 2015 a 2022. Método:
Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, do tipo série histórica, que teve como fonte o
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e os prontuários online do Aplicativo de
Gestão para Hospitais Universitários. Os dados obtidos foram importados para o software Excel,
passaram por tratamento e análise no software Statistical Package for the Social Sciences.
Resultados: Foram registradas 444 notificações de casos de sífilis congênita no SINAN, no período
de 2015 a 2022, no município de Santa Maria/RS. Desse total, foram excluídas 109 notificações em
situação de realização do pré-natal na 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, visto que o cenário do
estudo é referência para serviços de alta complexidade e 111 notificações de gestantes que não
realizaram pré-natal e tiveram o desfecho do parto neste hospital. Assim, o presente estudo analisou
224 fichas de notificação de sífilis congênita. Conclusão: Foram identificados desafios na vigilância
dos casos e baixa integração dos sistemas de informação em saúde, em especial quanto à
incompletitude, visto que a proporção de variáveis com grau de preenchimento regular, ruim e muito
ruim indicam fragilidades no processo de preenchimento das fichas de notificação. Recomenda-se o
fortalecimento da vigilância dos casos, nos diferentes sistemas, e seus desfechos, bem como a atuação
dos núcleos de vigilância quanto à avaliação da qualidade e completitude das informações presentes
nas fichas.
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