Avaliação da força de atrito estático em braquetes autoligados e convencionais estudo in vitro
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de ensaio de tração, a influência do uso de braquetes convencionais metálicos e autoligados metálicos e cerâmicos, na
intensidade da força de atrito gerado, quando associados a fios ortodônticos de secções circular e retangular em diferentes diâmetros. Três tipos de braquetes foram
utilizados neste trabalho: convencional metálico (G1); autoligado metálico (G2) e cerâmico (G3). Foram confeccionados barras em polietileno (10 cm de comprimento
x 3,5 cm de espessura x 3,5 cm de largura) onde foram colados três braquetes (canino, primeiro e segundo pré-molares superiores direitos) previamente alinhados
e nivelados. Os grupos de braquetes foram associados a fios ortodônticos de aço inoxidável (Cr-Ni) de secções circulares e retangulares de três dimensões, F1: 0.020 circular; F2: 0.017 x 0.025 , F3: 0.019 x 0.025 retangulares, originando os grupos: G1F1, G1F2, G1F3, G2F1, G2F2, G2F3, G3F1, G3F2 e G3F3. Para cada tipo de braquetes foram confeccionados 10 corpos de prova. Todos os grupos foram testados em uma máquina de ensaios universais (Emic DL 2000) . As mensurações do atrito foram obtidas a cada 0,5 mm de deslocamento até percorrer um total de 5 mm. Os valores achados foram submetidos as análises de Kruskal-Wallis e Tukey. Os resultados demonstraram que os braquetes autoligados apresentaram menor resistência ao atrito em relação aos convencionais quando utilizados com fios de
secções circular e retangular. As diferenças nos valores do atrito estático encontradas entre os braquetes autoligados e convencionais possuem influência direta com a secção e espessura do fio utilizado.