Melhoramentos inferenciais no modelo Beta-Skew-t-EGARCH
Fecha
2016-02-25Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O modelo Beta-Skew-t-EGARCH foi recentemente proposto para modelar a volatilidade
de retornos financeiros. A estimação dos parâmetros do modelo é feita via máxima verossimilhança.
Esses estimadores possuem boas propriedades assintóticas, mas em amostras
de tamanho finito eles podem ser consideravelmente viesados. Com a finalidade de avaliar as
propriedades dos estimadores, em amostras de tamanho finito, realizou-se um estudo de simulações
de Monte Carlo. Os resultados numéricos indicam que os estimadores de máxima
verossimilhança de alguns parâmetros do modelo são viesados em amostras de tamanho inferior
a 3000. Para obter estimadores pontuais mais acurados foram consideradas correções de
viés via o método bootstrap. Verificou-se que os estimadores corrigidos apresentaram menor
viés relativo percentual. Também foi observada melhor qualidade das previsões quando o modelo
com estimadores corrigidos são considerados. Para auxiliar na seleção entre o modelo
Beta-Skew-t-EGARCH com um ou dois componentes de volatilidade foi apresentado um teste
da razão de verossimilhanças. A avaliação numérica do teste de dois componentes proposto demonstrou
taxas de rejeição nula distorcidas em tamanhos amostrais menores ou iguais a 1000.
Para melhorar o desempenho do teste foram consideradas a correção bootstrap e a correção de
Bartlett bootstrap. Os resultados numéricos indicam a utilidade prática dos testes de dois componentes
propostos. O teste bootstrap exibiu taxas de rejeição nula mais próximas dos valores
nominais. Ao final do trabalho foi realizada uma aplicação dos testes de dois componentes e
do modelo Beta-Skew-t-EGARCH, bem como suas versões corrigidas, a dados do índice de
mercado da Alemanha.