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dc.creatorNunes, Mauro Eugênio Medina
dc.date.accessioned2020-02-04T13:52:32Z
dc.date.available2020-02-04T13:52:32Z
dc.date.issued2019-08-30
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/19476
dc.description.abstractPermethrin (PM) is a Type I synthetic pyrethroid (SP) widely used in crops and especially in domestic environments to control harmful insects. Pyrethroids are considered safe, with low mammalian toxicity. However, studies have indicated the potential toxic effects of this compound to developing organisms. The present work aimed to investigate the toxicity mechanisms of PM on behavior, redox homeostasis and cellular respiration from early stages of development until the adulthood. This work was divided into two chapeters: (I) lethal and non-lethal PM concentrations were determined in acutely exposed zebrafish larva, where the LC50 was found to be 108 μg/L in this model and the sublethal concentrations of 25 and 50 μg/L were determined and used for subsequent analyzes. It was observed that both concentrations were able to cause redox unbalance, leading to the increased reactive oxygen species (ROS). Consequently, oxidative damage on biomolecules, genotoxicity and apoptosis induction was also observed. On the other hand, there was activation of the antioxidant defense system, which was not sufficient to neutralize oxidative damage, characterizing the oxidative stress state due to exposure to PM. At this same stage itwas observed a significant decrease in cellular respiration and a shift in aerobic energy metabolism, which, alltogether with oxidative damage, could influence the anxiety-related non-motor behavioral changes observed in chapter I. In chapter (II) the effects of PM exposure on zebrafish development were assessed by determining behavioral patterns at key developmental stages. At this stage the zebrafish embryos were exposed only during the first 24h of development. We observed that exposure was able to alter basal behaviors such as spontaneous movements even during the embryonic stage, as well as in the later stages of development until adulthood. Behaviors related to anxiety and fear were altered during the larval period and persisted until adulthood, when increase of aggressiveness parameters were also observeded. These results indicate that damage caused by embryonic exposure to PM persisted during development and led to behavioral changes in adulthood, which may be related to anxiety and depression disorders. Taken together, the two chapters of the study corroborate to the understanding of the toxicity mechanisms of PM on developing organisms and their relationship with behavioral disorders, and contribute to the validation of the zebrafish model for neurodevelopmental studies linked to environmental contaminants.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPiretróidespor
dc.subjectNeurodesenvolvimentopor
dc.subjectComportamentopor
dc.subjectEstresse oxidativopor
dc.subjectRespiração celularpor
dc.subjectAgressividade e ansiedadepor
dc.subjectPyrethroidseng
dc.subjectNeurodevelopmenteng
dc.subjectBehavioreng
dc.subjectOxidative stresseng
dc.subjectCellular respirationeng
dc.subjectAggression and anxietyeng
dc.titleEfeitos do inseticida permetrina sobre o desenvolvimento de peixes-zebrapor
dc.title.alternativeEffects of permetrine insecticide on zebrafish developmenteng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA permetrina (PM) é um inseticida sintético piretróide do tipo I e amplamente utilizada no campo e principalmente em ambientes domésticos no controle de insetos nocivos. Os piretróides são considerados relativamente seguros, com baixa toxicidade em mamíferos. No entanto, estudos tem indicado importante potencial tóxico desse composto sobre organismos em desenvolvimento. O presente trabalho teve como objetivo investigar os mecanismos de toxicidade da PM sobre o comportamento, homeostase redox e respiração celular de peixes-zebra em estágios iniciais do desenvolvimento até a fase adulta. Este trabalho foi dividido em duas etapas: (I) foram determinadas as concentrações letais e não letais de PM em larvas de peixe-zebra expostas de forma aguda, onde foram determinadas a CL50 de 108 μg/L e as concentrações subletais de 25 e 50 μg/L foram utilizadas para as subsequentes análises. Foi observado que ambas as concentrações foram capazes de causar desbalanço redox, levando ao aumento de espécies reativas de oxigênio (EROS). Consequentemente, foram observados danos oxidativos sobre biomoléculas, genotoxicidade e indução de apoptose. Em contrapartida, houve ativação do sistema de defesa antioxidante, os quais não foram suficientes para neutralizar os danos oxidativos, caracterizando o estado de estresse oxidativo em decorrência a exposição à PM. Nesta mesma etapa, observamos significativa diminuição da respiração celular e desvio da via aeróbica, os quais, em conjunto com os danos oxidativos poderiam influenciar as alterações comportamentais não-motoras ligadas a ansiedade observadas na etapa I. Na etapa (II) foram avaliados os efeitos da exposição a PM sobre o desenvolvimento de peixe-zebra por meio da determinação de padrões comportamentais em estágios chave do desenvolvimento. Nesta etapa os embriões de peixe-zebra foram submetidos a uma única exposição ao inseticida durante as primeiras 24h do desenvolvimento e subsequentemente, os comportamentos foram avaliados nas diferentes fases do desenvolvimento até a fase adulta. Observou-se que a exposição foi capaz de alterar comportamentos basais como os movimentos espontâneos ainda durante o estágio embrionário, assim como nos estágios posteriores do desenvolvimento até a fase adulta. Comportamentos ligados à ansiedade e medo foram significativamente alterados durante o período larval e persistiram até a fase adulta, quando também foram observados aumento nos parâmetros de agressividade. Estes resultados indicam que os danos provocados pela a exposição embrionária à PM persistiram durante o desenvolvimento e levaram a alterações comportamentais na fase adulta, os quais podem estar relacionados com distúrbios de ansiedade e depressão. Dados em conjunto, as duas etapas do estudo corroboram para o entendimento dos mecanismos de toxicidade da PM sobre organismos em desenvolvimento e sua relação com distúrbios comportamentais, além de contribuir na validação do modelo de peixe-zebra para estudos de neurodesenvolvimento ligados a contaminantes ambientais.por
dc.contributor.advisor1Franco, Jeferson Luis
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1680065573338339por
dc.contributor.referee1Dafre, Alcir Luiz
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7729955482153416por
dc.contributor.referee2Dal Belo, Cháriston André
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3500651347964867por
dc.contributor.referee3Rosemberg, Denis Broock
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7713953979203056por
dc.contributor.referee4Pinto, Paulo Marcos
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/6404519694715281por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7258054058750442por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


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