Diversidade e distribuição espacial de Elmidae (Coleoptera) no estado do Rio Grande do Sul
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Fecha
2018-03-09Primeiro membro da banca
Siegloch, Ana Emilia
Segundo membro da banca
Sampaio, Brunno Henrique Lanzellotti
Terceiro membro da banca
Biasi, Cristiane
Quarto membro da banca
Hepp, Luiz Ubiratan
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este estudo teve como objetivos, i) Analisar como as assembleias de larvas e adultos de
Elmidae respondem a conversão florestal em uma área subtropical preservada de
Floresta Atlântica semi-decídua; ii) Avaliar a influência de diferentes buffers de
vegetação ripária (mais de 40 m de largura para menos de 5 m) e tipos de substrato
(sedimentar e orgânico), bem como sua interação, na estrutura da comunidade de
Elmidae; iii) Modelar a distribuição potencial de táxons de Elmidae no extremo sul do Brasil,
em relação a preditores ambientais climáticos e paisagísticos (topografia, hidrologia e cobertura
terrestre) usando modelos de distribuição de espécies (SDM). Além disso, estimamos a
semelhança na distribuição prevista dos táxons modelados, a fim de investigar a semelhança de
nicho entre os gêneros Elmidae e Macrelmis. A integridade florestal foi um importante fator
para a estruturação das comunidades de Elmidae, onde em áreas convertidas foram
encontradas as menores abundâncias de indivíduos de elmídeos. Os estágios larvais e
adultos foram afetados pelo desmatamento, assim como a estrutura das comunidades foi
distinta entre as áreas desmatadas e florestadas. Largura da vegetação ripária e tipo de
substrato também foram fatores que influenciaram a estruturação das comunidades. Os
resultados mostraram que as comunidades foram influenciadas por diferenças marcantes
nas larguras de vegetação ripária. Somente a abundância relativa dos gêneros de Elmidae
e seus estágios da vida foram diferentes entre os extremos de largura de vegetação. Por
outro lado, a forte influência do tipo de substrato (orgânico e inorgânico) na estrutura da
comunidade de macroinvertebrados neotropicais foi corroborada. A potencial distribuição de espécies mostrou relação de fatores paisagísticos e ambientais de larga
escala com a estruturas de gêneros e espécies de Macrelmis. Fatores como declividade,
precipitação, ecorregiões foram importantes para a estruturação das comunidades de
gêneros e espécies, mas verificamos que pode haver uma interação entre os preditores
em escala regional e local. É fundamental entender as relações complexas entre padrões
de diversidade em larga escala e as características locais ecológicas das espécies. As
técnicas de modelagem são uma ferramenta eficaz para indicar áreas para futuros
esforços de amostragem e assim conhecer a diversidade da família Elmidae no sul do
Brasil.
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