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dc.creatorSteffler, Luana Catita
dc.date.accessioned2021-05-07T10:36:59Z
dc.date.available2021-05-07T10:36:59Z
dc.date.issued2019-02-16
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20808
dc.description.abstract"From Silence to scream: The figuration mode of the voices in Levantado do Chão, by José Saramago" has as object of study the 1980 novel that narrates the saga of Alentejo peasants in Portugal during three quarters of a century, more than forty years under the Salazarista military dictatorship. In the work, the author laureate with the Nobel Prize for Literature in 1998, with compassion and irony makes understandable a forgotten reality in narrating the life of a family of farmers in southern Portugal. As the protagonists present the novel constructs a panorama of the context, it forms a comprehensive vision of the way of life not only of them, but of those who explore them. With a vigorous writing in denouncing the misery, exploitation and violence against the people, the author relates the different perspectives that tell the story – of the landlord, the clergy and the workers -, corroborating them in order to prevail an empathic reading with the point of view of those who have been wronged. The representation of social discourses in the novel is theoretically supported by Mikhail Bakhtin's linguistic-literary approach. The organization of these perspectives in a structure that corroborates that opposing points of view culminate in a defensive reading of the ideology of the protagonists, due to the conduction and constant intervention of the narrator, is approached in this work based on the structuring perspective theorizing of the contemporary narratology scholar Ansgar Nunning. In the development of the narrative, it is also perceived throughout the three generations of the Mau-Tempo family, the change in the discourse of Alentejo peasants, whose level of political consciousness is non-existent, is awakened by learning about the need for a struggle for rights that they are denied them and progresses until they take an attitude towards the bosses, to achieve a less exhaustive working day, a decent salary and possession of the cultivated lands. In this dissertation, therefore, a reflection on the different social voices narrated in Levantado do Chão, and how they are configured in an organization of parallel and interrelated perspectives, according to the direction of the saramaguian narrator, whose narration defends the ideological perspective of the portuguese workers and their discourse that modifies progressively in the novel.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectLiteratura portuguesapor
dc.subjectJosé Saramagopor
dc.subjectLevantado do chãopor
dc.subjectVozespor
dc.subjectPerspectivapor
dc.subjectPortuguese literatureeng
dc.subjectVoiceseng
dc.subjectPerspectivespor
dc.titleDo silêncio ao grito: o modo de figuração das vozes em Levantado do chão, de José Saramagopor
dc.title.alternativeFrom silence to scream: the figuration mode of the voices in Levantado do chão, by José Saramagoeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumo“Do silêncio ao grito: O modo de figuração das vozes em Levantado do Chão, de José Saramago” tem como objeto de estudo o romance de 1980 que narra a saga dos camponeses alentejanos em Portugal durante três quartos de século, sendo desses, mais de quarenta anos sob a ditadura militar Salazarista. Na obra, o autor laureado com o Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1998, com compaixão e ironia torna compreensível uma realidade esquecida ao narrar a vida de uma família de agricultores do sul de Portugal. Conforme apresenta as protagonistas o romance constrói um panorama do contexto, forma uma visão abrangente do modo de vida não só delas, mas daqueles que as exploram. Com uma escrita vigorosa em denunciar a miséria, a exploração e a violência acometidas ao povo, o autor relaciona as diferentes perspectivas que contam a história – do latifúndio, do clero e dos trabalhadores –, corroborando-as de modo a prevalecer uma leitura empática com o ponto de vista daqueles que foram injustiçados. A representação dos discursos sociais no romance é amparada teoricamente pela abordagem linguística-literária de Mikhail Bakhtin. A organização dessas perspectivas em uma estrutura que corrobora para que pontos de vista contrários culminem em uma leitura defensiva da ideologia das protagonistas, devido à condução e intervenção constante do narrador, é abordada neste trabalho com base na teorização de perspectiva estruturante do estudioso da narratologia contemporânea Ansgar Nunning. No desenvolvimento da narrativa é percebido, ainda, ao longo das três gerações da família Mau-Tempo, a modificação no discurso dos camponeses alentejanos, cujo nível de consciência política de inexistente, despertase com o aprendizado sobre a necessidade de luta por direitos que lhes são negados e avança até a tomada de atitude frente aos patrões, a conquistarem jornada de trabalho menos exaustiva, salário digno e posse das terras cultivadas. Encontra-se nessa dissertação, portanto, uma reflexão acerca das diferentes vozes sociais narradas em Levantado do Chão, e como elas se configuram em uma organização de perspectivas paralelas e inter-relacionadas, de acordo com a condução do narrador saramaguiano, cuja narração defende a perspectiva ideológica dos trabalhadores portugueses e seu discurso que se modifica de forma progressiva no romance.por
dc.contributor.advisor1Oliveira, Raquel Trentin
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8414562554311704por
dc.contributor.referee1Garlet, Deivis Jhones
dc.contributor.referee1LattesXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.contributor.referee2Gai, Eunice Piazza
dc.contributor.referee2LattesXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.creator.LattesXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentLetraspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Artes e Letraspor


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