Desempenho produtivo e caraterísticas de carcaça e carne em fêmeas suínas imunocastradas
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Data
2021-08-09Primeiro membro da banca
Nörnberg, José Laerte
Segundo membro da banca
Lopes, Débora Cristina Nichelle
Metadata
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Produzir fêmeas suínas destinadas ao abate mais pesadas, implica em superar os desafios de menor consumo de ração e perda de crescimento nos períodos do estro. Objetivou-se, com esse desse estudo, avaliar o desempenho produtivo e as características de carcaça e qualidade de carne em fêmeas submetidas a diferentes protocolos de imunocastração. Foram utilizadas 72 fêmeas, durante 10 semanas, com peso vivo inicial de 60,3 kg (±6,67) e 105 dias de idade. Os animais foram submetidos a três tratamentos: fêmeas inteiras (FI), fêmeas imunocastradas seis semanas antes do abate (F6S) e fêmeas imunocastradas quatro semanas antes do abate (F4S). A imunização, com 2ml de Vivax® (Zoetis, São Paulo, SP, Brasil), seguiu protocolo de duas vacinas, com intervalo de duas semanas entre as doses. Nas primeiras 5 semanas não houve diferença (P>0,05) para o consumo de ração médio diário (CRMD), ganho médio diário (GMD) e conversão alimentar (CA). A semana 6 apresentou aumento (P<0,05) no CRMD e CA para as fêmeas do F6S em relação aos demais tratamentos. Na semana 7 se observou uma tendência (P=0,054) para maior CRMD no F6S. Nas semanas 8 e 9 ocorreu aumento (P<0,05) no CRMD para animais do F4S, em relação às FI. Na décima semana não foram observadas diferenças (P>0,05) nas características de desempenho entre os tratamentos. Considerando o período total de 10 semanas, observou-se aumento (P<0,05) no CRMD e GMD para os tratamentos F6S e F4S, enquanto a CA não apresentou diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Nenhuma das características de carcaça apresentou diferença (P>0,05), já os resultados da qualidade de carne apontaram diferença (P<0,05) na força de cisalhamento entre os tratamentos F6S e FI, sendo inferior para o grupo imunizado. A imunização de fêmeas suínas com Vivax®, aplicada entre 105 e 173 dias de idade, apresentou um maior GMD e CRMD para animais imunocastrados, sem interferir negativamente nas características de carcaça e qualidade de carne.
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