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dc.contributor.advisorGravina, Heloisa
dc.creatorFerreira, Naylana da Rosa
dc.date.accessioned2021-11-19T14:09:10Z
dc.date.available2021-11-19T14:09:10Z
dc.date.issued2019
dc.date.submitted2019
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/22868
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMulher negra acadêmicapor
dc.subjectMulher negra artistapor
dc.subjectProcesso de criação em dançapor
dc.titleEm olhares: empoderamento do eu que esteve em silenciamentopor
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Graduaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasil.por
dc.degree.graduationDança-Bachareladopor
dc.description.resumoO presente trabalho é a visão do eu, do todo, do corpo-espaço negro em um longo processo da minha (des)construção hoje enquanto mulher, mulher negra, mulher negra acadêmica, mulher negra artista, mulher negra dançarina na finalização da realização de um sonho de criança: ser profissional/graduada na área da Dança. O processo que aconteceu ao longo do ano de 2019, nas disciplinas de Laboratório de Técnica, Criação e Performance em Dança I e II, compõe, juntamente com o processo individual dos demais alunos das disciplinas, a obra coletiva intitulada Manada. No desenvolvimento desse processo, ao visualizar tanto a realidade, o reflexo social que por vezes ficou dentro de mim em processo de negação, fez-me encontrar com a visualização de raízes, troncos, galhos, folhas, flores e frutos em uma árvore repleta de prisões, assassinatos, solidões, preconceitos, opressões, dores do racismo que me silenciaram e me paralisaram. Mas também fazendo com que eu me encontrasse e erguesse sobre as lidas letras, palavras, linhas, folhas de Amanda Silveira, Grada Kilomba e bell hooks. Três mulheres negras empoderadas, mobilizadas como principais referências desse Trabalho de Conclusão de Curso, que com suas escritas me ajudaram a ter pernas para chegar na finalização desse doloroso processo de (re)descobreta de mim, da bunda grande, do quadril largo, da curva acentuada de lordose, da barriga nada “tanquinho”, dos beiços grandes e carnudos, do nariz grande e de “batata”, dos cabelos crespos e em Black Power herdado dos meu ancestrais. Este texto é a minha escrita, final, contando a história desse processo o qual desejo não parar por aqui e também desejo fazer força junto de outras muitas mulheres negras que estão a erguer suas vozes.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCApor
dc.publisher.unidadeCentro de Artes e Letraspor


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