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dc.creatorBraz, Lidiane da Silva
dc.date.accessioned2021-11-19T18:50:09Z
dc.date.available2021-11-19T18:50:09Z
dc.date.issued2021-02-11
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/22900
dc.description.abstractThe analyses undertaken on these research aims to problematize the subject production in the Center of Social and educational Service of Santa Maria / RS, its effects and the subjectivation that happens on rings with the school inside of the unity. The research was development in the Research Line in Special Education, on the context of the Cultural, Education, Difference Research Group – DEC/UFSM/CNPq. Inspiring theoretical and methodologically on Foucault’ studies on education, and considering that we are constitute in and by social discourses intersected by power relations; I organized the analytical materiality in two groups. In the first, official documents that guide and lead practices operated in the Center; and in the second, the material produced by the students/minor offenders in the workshops that occurs in scholar space. In undertaken analyses, I observe two enunciative movements, firstly the disciplinary practices operated in the Center, which happens between vigilance, correction and punishment. In addition, advisement of socio-education as a social inclusion policy in order to resocialize the minors for returning to society securely, without putting yourself and the community at risk. These movements intends to adjust such subjects to neoliberal logic – the current lifestyle. In this plot as a mandatory practice within system, the school education must establish links to operate practices that adjust subjects to social requirements. What became evident in the second moment, where techniques of self occurs in the order of subjects conversion from confession practices, along the lines of Christian precepts that dictate our ways of being. It confessing to renounce yourself, it subjecting within these moral order imposed. In the same time, I observe these techniques of self turns possible an ethical exercise of subject on yourself by practices of freedom, depending on how it are mediated, showing that there are potency to oppose this neoliberal lifestyle, which keeps them inside a state of permanent abnormality. Considering that it is difficult maintain itself in the networks of production and consume, when the State disclaims responsibility and start not to invest in public policies that gives these abnormal people effective conditions to participate in that lifestyle. In these sense, I defend school as a potential space, when it suspends itself from utilitarian uses and open itself besides curriculum, giving space for practices that happens in workshops and potentiates a critical-reflexive exercise in its students, by placing them to experience themselves in an ethical way, thus being able to choose other modes of existence.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectInclusãopor
dc.subjectSocioeducaçãopor
dc.subjectConfissõespor
dc.subjectTécnicas de sipor
dc.subjectPráticas de liberdadepor
dc.subjectInclusioneng
dc.subjectSocio-educationeng
dc.subjectConfessionseng
dc.subjectTechniques of selfeng
dc.subjectPractices of freedomeng
dc.titleSocioeducação e inclusão: a produção de sujeitos no centro atendimento socioeducativo de Santa Maria/RSpor
dc.title.alternativeSocio-education and inclusion: the subject production in the center of social and educational service of Santa Maria – RSeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoProblematizar a produção de sujeitos no Centro de Atendimento Socioeducativo de Santa Maria/RS, bem como seus efeitos e os modos de subjetivação que se dão na aliança com a escola inserida na unidade, foi o que mobilizou as análises empreendidas nessa pesquisa desenvolvida na Linha de Pesquisa em Educação Especial - no contexto do Grupo de Pesquisa Diferença, Educação e Cultura – DEC/UFSM/CNPq. Sob inspiração teórico metodológica dos estudos foucaultianos em educação, considerando-se que somos seres constituídos nos e pelos discursos sociais atravessados pelas relações de poder, organizei a materialidade analítica em dois grupos: no primeiro, documentos oficiais que orientam e conduzem as práticas operadas no Centro; e no segundo, materiais produzidos pelos alunos/menores infratores nas oficinas que ocorrem no espaço escolar. Nas análises empreendidas, observei dois movimentos enunciativos; sendo o primeiro acerca das práticas disciplinares operadas no centro que se dão entre a vigilância, correção e punição. Atrelado a isso, anúncios da Socioeducação como uma política de inclusão social, a fim de ressocializar os menores infratores para que eles retornem à sociedade de forma segura, sem colocar em risco a si e a coletividade. Movimentos esses que tem a intencionalidade de ajustar tais sujeitos à lógica neoliberal, modo de vida da atualidade. Nessas tramas, visualizei a educação escolarizada sendo colocada como obrigatória dentro do sistema, devendo estabelecer alianças para operar práticas que ajustem os sujeitos às necessidades sociais, o que se evidenciou num segundo momento analítico, onde técnicas de si se dão na ordem da conversão dos sujeitos a partir de práticas de confissão aos moldes dos preceitos cristãos, os quais ditam nossa forma de ser e estar. Assim, confessando-se para renunciar a si mesmo e subjetivando-se dentro dessa ordem moral imposta. Ao mesmo tempo, observo que essas técnicas de si, a depender de como são mediadas, possibilitam um exercício ético dos sujeitos sobre si - via práticas de liberdade - mostrando que há potência para se contrapor a esse modo de vida neoliberal, o qual os mantém dentro de um estado de anormalidade permanente, visto que é difícil manterem-se nas redes de produção e de consumo quando o Estado se exime da responsabilidade e passa a não investir em políticas públicas que deem a esses anormais sociais condições efetivas para participarem desse modo de vida. Nesse sentido, finalizo o estudo com a defesa da escola como um espaço potente, quando ela se suspende de usos utilitaristas e se abre para além do currículo, dando espaço para as práticas que ocorrem nas oficinas e que potencializam um exercício crítico reflexivo em seus alunos, especialmente quando esses são colocados a experenciarem-se de foram ética - podendo assim - escolher modos outros de existência.por
dc.contributor.advisor1Menezes, Eliana da Costa Pereira de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5996369654576945por
dc.contributor.referee1Lockmann, Kamila
dc.contributor.referee2Lazzarin, Marcia Lise Lunardi
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1337326103947096por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEducaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Educaçãopor


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