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dc.creatorTorres, Isadora Esteve
dc.date.accessioned2021-12-17T19:33:10Z
dc.date.available2021-12-17T19:33:10Z
dc.date.issued2021-08-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/23367
dc.description.abstractViolence against women is gender violence, which means understanding that there are hierarchical relationships between men and women in society. Thus, the concept encompasses different forms of violence that women suffer. Violence affects women's lives in different ways, from physical, psychological and social health issues, causing damage to their relationships and well-being. In this sense, this research aims to understand how university women experienced situations of violence, which paths they took and the reverberations that violence produced throughout their lives. For this, a qualitative exploratory study was carried out, as it was intended to look at aspects of reality that cannot be quantified. In-depth interviews were carried out, and an open questionnaire was written, having as field delimitation the University Student House 2 (CEU II). The data produced were analyzed based on the analysis of dialectic-hermeneutics, with Minayo's operative proposal that takes into account aspects of the social context in which the participants are inserted and intends to draw conclusions about the complexity of the phenomenon in a given scenario. The results and discussions were subdivided into four articles. The first article presented the process of realizing the violence experienced, it was found that the participants took time, ranging from months to years, to realize that they were in a situation of violence. The difficulty regarding the perception of violence is social, such as the rape culture and the construction of female bodies, and also subjective and individual, as a way of internalizing this culture based on the feeling of guilt and responsibility. The second article sought to understand the trajectories undertaken by women who experienced violence. We were inspired by the concept of critical routes, in this sense it was found that although the participants present different paths, they also show similarities, such as seeking help with close people, showing the importance of bonds and relationships. The third article sought to understand the impact of violence on women's lives. It was possible to see that they go through traumatic situations that are re-actualized by discredit. In this scenario, trauma, in addition to being individual, becomes social. The fourth article aimed to raise some reflections on the production of a qualitative research on violence against women in the field of psychology and its ethical-political implications. Because we understand that research occupies other places besides the theoretical, it occupies a place of witness and validation of suffering. We point out that knowledge produced in an implied and sometimes subversive way to the current system is an ally to overcome the power structures of a capitalist order. Develop research on the phenomenon of violence helps to understand it and contributes to the foundation of public policies to combat violence.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectViolência contra a mulherpor
dc.subjectTraumapor
dc.subjectRotas críticaspor
dc.subjectViolence against womeneng
dc.subjectTraumaeng
dc.subjectCritical routeseng
dc.titleOnde outras plantaram sementes hoje nasceram flores: a trajetória de mulheres universitárias que vivenciaram violênciaspor
dc.title.alternativeWhere others planted seeds today flowers were born: the path of university women who experienced violencetítuloeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA violência contra a mulher é uma violência de gênero, o que significa compreender que existem relações hierárquicas entre homens e mulheres na sociedade. Assim, o conceito abarca diferentes formas de violência que as mulheres sofrem. A violência afeta de diversas maneiras a vida das mulheres, desde questões de saúde física, psicológica e social, causando prejuízos nas suas relações e no seu bem-estar. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo compreender como as mulheres universitárias experienciaram situações de violência, quais os caminhos que elas percorreram e as reverberações que a violência produziu ao longo de suas vidas. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo de caráter exploratório, pois se pretendeu olhar para aspectos do real que não podem ser quantificados. A construção de dados foi baseada nas respostas de um questionário aberto, assim como foram realizadas entrevista de profundidade com seis participantes, tendo como delimitação de campo a Casa do Estudante Universitário 2 (CEU II). Os dados produzidos foram analisados a partir da análise da hermenêutica-dialética, com a proposta operativa de Minayo, que leva em consideração aspectos do contexto social em que as participantes estão inseridas e tem como pretensão elaborar conclusões sobre a complexidade do fenômeno em determinado cenário. Os resultados e discussões foram subdivididos em quatro artigos. O primeiro artigo apresentou o processo de dar conta da violência vivenciada, verificou-se que as participantes levaram tempo, que variou entre meses a anos, para perceber que se encontravam em uma situação de violência. A dificuldade sobre a percepção da violência é de ordem social, expressa pela cultura do estupro e pela objetificação dos corpos femininos, também é de ordem subjetiva e individual, como forma de internalização dessa cultura a partir do sentimento de culpa e responsabilização. O segundo artigo buscou compreender quais as trajetórias empreendidas pelas mulheres que vivenciaram violência. Nos inspiramos no conceito de rotas críticas, nesse sentido verificou-se que, apesar de as participantes apresentarem caminhos distintos, também evidenciam semelhanças, como a busca de ajuda de pessoas próximas, o que aponta para a importância dos vínculos e relações para romperem o silêncio frente a violência e se sentirem validadas. O terceiro artigo buscou compreender a repercussão da violência na vida das mulheres. Foi possível visualizar que estas passam por situações traumáticas que são reatualizadas pelo descrédito. Nesse cenário, o trauma, além de individual, torna-se social. Já o quarto artigo teve como objetivo suscitar algumas reflexões sobre a produção de uma pesquisa qualitativa sobre violência contra a mulher no campo da psicologia e suas implicações ético-políticas. Isso porque entendemos que a pesquisa ocupa outros lugares para além do teórico, ocupa um lugar de testemunha e validação do sofrimento. Apontamos que o conhecimento produzido de maneira implicada e, por vezes, subversiva ao sistema vigente é um aliado para a superação das estruturas de poder de ordem capitalista. Desenvolver pesquisas sobre o fenômeno da violência auxilia para sua compreensão e contribui na fundamentação de políticas públicas de combate à violência.por
dc.contributor.advisor1Santos, Samara Silva dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1315602265197011por
dc.contributor.referee1Paiva, Ilana Lemos de
dc.contributor.referee2Biazus, Camilla Baldicera
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6782198852333984por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentPsicologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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