dc.contributor | Beck, Carmem Lucia Colomé | |
dc.creator | Dias, Gisele Loise | |
dc.date.accessioned | 2022-02-22T18:48:57Z | |
dc.date.available | 2022-02-22T18:48:57Z | |
dc.date.issued | 2021-11-23 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/23712 | |
dc.description.abstract | From the incentive in agriculture to increase agricultural production, the use of pesticides
was intensified. Faced with this new configuration, the rural worker is daily exposed to the
risks arising from the handling of these products. In this sense, adherence to the use of
personal protective equipment (PPE) is essential to minimize the risks to the health of rural
workers. Thus, this study addresses the use of PPE by rural workers exposed to pesticides
and how these workers perceive and respond to the risks involved in their work process.
Given this, the following research question arises: how the cultural perception of risk 2 can
explain adherence to use of PPE by rural workers exposed to pesticides in a community in
a municipality in the interior of the state of Rio Grande do Sul? The study aims to analyze
how the cultural perception of risk can explain the adherence to the use of PPE by rural
workers exposed to the use of pesticides. And, as specific objectives: to characterize the
sociodemographic and labor profile of rural workers; recognize the dominant way of life
of the studied social group according to the Grid Group typology and the assumptions of
Cultural Theory (CT); recognize the cultural perception of risk of rural workers in the work
environment; understand how adherence to the use of PPE in the management and application
of pesticides is presented according to the dominant way of life. To achieve the listed
objectives, the qualitative method was chosen, anchored in the theoretical framework of CT
and the Grid Group typology. The study was carried out in a rural district of a municipality
located in the interior of Rio Grande do Sul. The study complied with all ethical and legal
determinations provided for in Resolution No. 466 of December 2012 of the National Health
Council. Twenty rural workers, residents in the district, participated in the research. Data
collection was carried out through the techniques of systematic non-participant observation
and semi-structured interview. The data were analyzed through content analysis in the thematic
modality, having as a guiding axis the CT and the typology Grid Group. The results
were organized into four thematic categories, namely: the first category presented work in
agriculture as cultural heritage, while the second category presented the Grid Group analysis
and the dominant way of life. In this category, the dominant way of life in the studied
social context was recognized as individualist, thus representing a departure from both the
Grid and the Group. The third category presented the cultural perception of risk of rural workers. In this category, participants recognized economic risks as risks present in the
work environment, that is, the fear that participants have of not being able to produce at a
commercial level. The work environment was considered hostile, dangerous and unstable.
Finally, the fourth category showed adherence to the use of PPE in the handling and application
of pesticides by rural workers. This category revealed that the study participants
perceive and recognize the need to use PPE, as well as have their availability. However,
this is not enough for adhesion to occur. The cultural perception of risk can explain and
understand, through CT, via the individualistic way of life, how the adherence to the use of
PPE by rural workers exposed to pesticides is presented. Therefore, it is concluded that
the cultural perception of risk of the study participants is focused on risks that threaten the
system as a whole, such as economic risk, and not on risks that refer to the distant future,
such as dermal and respiratory exposure caused by inadequate adherence to PPE. | eng |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, FAPERGS, Brasil. | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Teoria cultural | por |
dc.subject | Grid group | eng |
dc.subject | Trabalhador rural | por |
dc.subject | Equipamentos de proteção individual | por |
dc.subject | Enfermagem | por |
dc.subject | Cultural theory | eng |
dc.subject | Rural worker | eng |
dc.subject | Equipments for individual safety | eng |
dc.title | Percepção cultural de risco e o uso de equipamentos de proteção individual por trabalhadores rurais expostos a agrotóxicos | por |
dc.title.alternative | Cultural risk perception and the use of individual protection equipment by rural workers exposed to pesticides | eng |
dc.type | Tese | por |
dc.description.resumo | A partir do incentivo na agricultura para aumento da produção agrícola, o uso de agrotóxicos
foi intensificado. Frente a essa nova configuração, o trabalhador rural expõe-se
cotidianamente aos riscos provenientes da manipulação destes produtos. Nesse sentido,
a adesão ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é fundamental para a minimização
dos riscos à saúde do trabalhador rural. Assim, este estudo aborda o uso de EPI
por trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos e como estes trabalhadores percebem
e respondem aos riscos envolvidos no seu processo de trabalho. Diante disto, tem-se a
seguinte questão de pesquisa: como a percepção cultural de risco 1 pode explicar a adesão
ao uso de EPI por trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos em uma comunidade
de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul? O estudo tem como objetivo
geral analisar como a percepção cultural de risco pode explicar a adesão ao uso de EPI por
trabalhadores rurais expostos ao uso de agrotóxicos. E, como objetivos específicos: caracterizar
o perfil sociodemográfico e laboral dos trabalhadores rurais; reconhecer o modo
de vida dominante do grupo social estudado conforme a tipologia Grid Group e os pressupostos
da Teoria Cultural (TC); reconhecer a percepção cultural de risco de trabalhadores
rurais no ambiente de trabalho; compreender como se apresenta a adesão ao uso de EPI
no manejo e aplicação de agrotóxicos de acordo com o modo de vida dominante. Para
alcançar os objetivos elencados optou-se pelo método qualitativo, ancorado no referencial
teórico da TC e da tipologia Grid Group. O estudo foi desenvolvido em um distrito rural
de um município localizado no interior do Rio Grande do Sul. O estudo cumpriu todas
as determinações éticas e legais previstas na Resolução Nž 466 de Dezembro de 2012
do Conselho Nacional de Saúde. Participaram da pesquisa 20 trabalhadores rurais, residentes
no distrito. A coleta dos dados foi realizada por meio das técnicas de observação
sistemática não participante e entrevista semi estruturada. Os dados foram analisados
através da análise de conteúdo na modalidade temática, tendo como eixo norteador a TC
e a tipologia Grid Group. Os resultados foram organizados em quatro categorias temáticas,
a saber: a primeira categoria apresentou o trabalho na agricultura como herança
cultural, já a segunda categoria apresentou a análise Grid Group e o modo de vida dominante.
Nesta categoria foi reconhecido o modo de vida dominante no contexto social estudado como individualista, representando assim um afastamento tanto do Grid como
do Group. A terceira categoria apresentou a percepção cultural de risco dos trabalhadores
rurais. Nesta categoria, os participantes reconheceram os riscos econômicos como riscos
presentes no ambiente de trabalho, ou seja, o medo que os participantes apresentam de
não conseguirem produzir em nível comercial. O ambiente de trabalho foi considerado
hostil, perigoso e instável. Por fim, a quarta categoria apresentou a adesão ao uso de EPI
no manejo e aplicação de agrotóxicos pelos trabalhadores rurais. Essa categoria revelou
que os participantes do estudo percebem e reconhecem a necessidade de uso de EPI,
bem como têm a disponibilidade dos mesmos. Contudo, isso não é suficiente para que a
adesão ocorra. A percepção cultural de risco pode explicar e compreender, através da TC,
por meio do modo de vida individualista, como se apresenta a adesão ao uso de EPI por
trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos. Portanto, conclui-se que a percepção cultural
de risco dos participantes do estudo se volta para os riscos que ameaçam o sistema
como um todo, como o risco econômico, e não com riscos que remetem a um futuro distante,
como a exposição dérmica e respiratória causada pela adesão inadequada aos EPI. | por |
dc.contributor.advisor1 | Camponogara, Silviamar | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3418538910386427 | por |
dc.contributor.referee1 | Mesquita, Marilise Oliveira | |
dc.contributor.referee2 | Vaz, Marta Regina Cezar | |
dc.contributor.referee3 | Cardoso, Letícia Silveira | |
dc.contributor.referee4 | Coelho, Alexa Pupiara Flores | |
dc.contributor.referee5 | Cabral, Fernanda Beheregaray | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0412198149740701 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Enfermagem | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências da Saúde | por |