História da arte em des-remontagens: experimentações de entre-tempos na educação
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Data
2021-09-09Primeiro membro da banca
Mossi, Cristian Poletti
Segundo membro da banca
Preve, Ana Maria Hoepers
Terceiro membro da banca
Garlet, Francieli Regina
Quarto membro da banca
Pereira, Marcelo de Andrade
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese evoca a história da arte enquanto campo de experimentação de tempos na
educação, pelo acionamento de des-remontagens em seus meandros. Para tanto, parte de
questionamentos sobre o tempo e os possíveis arranjos com a história e a história da arte,
junto a Deleuze (2013a), Deleuze e Guattari (2010), Pelbart (2015) e Nietzsche (2003, 2014).
Com Didi-Huberman (2014, 2015, 2018), articula a história da arte à educação ao apontar o
tempo como anacrônico, enquanto potência criadora que pode ser produzida com seus
restos, vestígios e lampejos. Busca, desse modo, operar uma história da arte desarticulada de
seu tempo cronológico, balizado pelas filosofias da diferença, a partir da seguinte
problemática: como os entre-tempos da história da arte acionam des-remontagens na
educação? Para tal, lança como método de investigação a noção de des-remontagens, que
engendra na pesquisa uma história da arte que pode ser composta por suas miudezas. Ao
passo que dissipa as definições para o campo da história da arte e da educação, pela
introdução de intervalos na passagem do tempo, arranja-se, com as forças de cada encontro,
a instauração de variações ao produzir uma imagem e torcer um pensamento. Assim,
viabiliza-se a convivência dos tempos pela cesura da linearidade, em proveito de
experimentações possíveis entre educação e história da arte.
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