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dc.creatorJung, Ivo Emilio da Cruz
dc.date.accessioned2022-05-05T11:34:56Z
dc.date.available2022-05-05T11:34:56Z
dc.date.issued2021-06-18
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/24271
dc.description.abstractIntroduction: The psychosocial stress is considered a trigger in the development of several non-communicable chronic diseases (NCDs), especially psychiatric disorders such as Depression. However, stressful events are perceived differently among people. This ability to recover is called resilience and appears to be genetically influenced, including the Val16Ala polymorphism, of the antioxidant enzyme SOD-2 which can generate 3 different genotypes AA, VV, AV, which influence the Superoxide-Hydrogen Peroxide (S-HP) balance in the body. Objectives: To evaluate, through a translational study, the genetic and pharmacological influence of the S-HP imbalance. Methods: The first study was a case-control study in which the association between the Val16Ala- SOD2 polymorphism with lower resilience (identified by self-perceived exposure to stress) and risk of depression in the evaluated elderly. The second study sought to investigate whether the different genotypes of the Val16Ala- SOD2 polymorphism could influence the basal levels of molecules of the Hypothalamus-Pituitary Adrenal axis associated with stress response (cortisol, ACTH, DHEA) and of the neurotrophic factor BDNF in 90 young adults without previous history of psychiatric disorders. The third study was conducted in Californian red earthworms (Eisenia Fetida). Results: The first study showed that carriers of the VV-SOD2 genotype, regardless of the status of depression, also perceived themselves as more stressed than the others. In addition, elderly people with this genotype had a higher frequency of polypharmacy and daily drug intake. The set of results supported the hypothesis that S-HP imbalance associated with chronic inflammation may increase the risk of self-perceived stress, which indicates lower resilience and the risk of depression in elderly people. In the second study, we observed that carriers of the VV-SOD2 genotype had higher morning cortisol and ACTH levels and lower levels of DHEA and BDNF than adults carrying the A-allele (AA and AV-SOD2). These results suggested that the S-HP imbalance associated with the Val16Ala-SOD2 polymorphism could modulate markers of the HPA axis and neurogenesis regardless of the individual being stressed or depressed. Finally, the investigation carried out in the experimental model E. Fetida showed relevant results regarding the role of the S-HP unbalance in the oxidativeinflammatory metabolism and in the survival behavior. The S-HP unbalance, both induced by rotenone (VV-like) and porphyrin (AA-like) caused important alterations in the oxidative and inflammatory metabolism and in the survival behavior of earthworms. In summary, while AA-like earthworms showed a potential improvement in their immunocompetence and in life-threatening situations, VV-like earthworms presented a profile similar to chronic inflammation and a lower capacity for behavioral protection against exposure to environmental stress. These results suggested that the S-HP imbalance could modulate the immune system and the behavioral response to stress via alterations in immune metabolism. Conclusion: Despite the methodological limitations of each study, the set of results suggests that inflammatory changes produced by S-HP unbalance could induce reduced states of psychobehavioral resilience both in human beings and in primitive experimental models, as is the case with earthworms. These results are relevant as they can be used as support for investigations that lead to the development of therapeutic strategies mainly associated with cognitive-behavioral psychotherapy that attenuate the sensitivity of patients with the VV genotype to psychosocial stressors and help to alleviate the debilitating symptoms of patients diagnosed with depression.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPolimorfismo Val16Ala-SOD2por
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectTranstornos psiquiátricospor
dc.subjectInflamaçãopor
dc.subjectVal16Ala-SOD2 polymorphismeng
dc.subjectDepressioneng
dc.subjectPsychiatric disorderseng
dc.subjectInflammationeng
dc.subjectEstresse oxidativo, Eisenia fetidapor
dc.subjectOxidative stress, Eisenia fetidaeng
dc.titleInfluência do desbalanço superóxido-peróxido de hidrogênio na resiliência psico-comportamental: um estudo translacionalpor
dc.title.alternativeInfluence of the superoxide-peroxide unbalance of hydrogen in psycho-behavioral resilience: a translational studyeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoIntrodução: O estresse psicossocial é considerado um gatilho no desenvolvimento de diversas doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs), em especial transtornos psiquiátricos como a depressão maior. Entretanto, eventos estressantes são percebidos de modo diferenciado entre as pessoas. Esta capacidade de recuperação é denominada resiliência e parece ser geneticamente influenciada, inclusive pelo polimorfismo Val16Ala da enzima antioxidante SOD2, que pode gerar 3 diferentes genótipo AA, VV, AV, que influenciam o balanço Superoxido- Peróxido de Hidrogênio (S-HP), no organismo. Objetivos: Avaliar, através de um estudo translacional, a influência genética e farmacológica do desbalanço S-HP. Métodos: o primeiro estudo foi do tipo caso-controle no qual foi avaliado a associação entre o polimorfismo Val16Ala-SOD2 com menor resiliência (identificada pela autopercepção de exposição ao estresse) e risco de depressão em idosos. O segundo estudo buscou averiguar se os diferentes genótipos do polimorfismo Val16Ala-SOD2 poderiam influenciar os níveis basais de moléculas do eixo Hipotálamo-Pituitária Adrenal associados a resposta ao estresse (cortisol, ACTH, DHEA) e também do fator neurotrófico BDNF em 90 adultos jovens sem histórico prévio de transtornos psiquiátricos. O terceiro estudo foi conduzido em minhocas californianas vermelhas (Eisenia fetida). Resultado: O primeiro estudo mostrou que portadores do genótipo VV-SOD2 independente do status de depressão também se perceberam mais estressados do que os demais. Ainda, idosos portadores deste genótipo apresentaram maior frequência de polifarmácia e ingestão diária de fármacos. O conjunto dos resultados corroborou a hipótese de que o desbalanço S-HP associado a inflamação crônica pode aumentar o risco de autopercepção do estresse, que indica menor resiliência e o risco de depressão em idosos. No segundo estudo foi observado que portadores do genótipo VV-SOD2 apresentavam níveis matinais de cortisol e ACTH mais elevados e menores níveis de DHEA e BDNF do que adultos portadores do alelo-A (AA e AV-SOD2). Estes resultados sugeriram que o desbalanço S-HP associado ao polimorfismo Val16Ala-SOD2 poderia modular marcadores do eixo HPA e da neurogênese independente do indivíduo estar estressado ou deprimido. Por fim, a investigação conduzida no modelo experimental E.fetida apresentou resultados relevantes em relação ao papel do desbalanço S-HP no metabolismo oxidativo-inflamatório e no comportamento de sobrevivência. O desbalanço S-HP, tanto induzido pela rotenona (VV-like) quanto pela porfirina (AA-like) causou alterações importantes no metabolismo oxidativo, inflamatório e no comportamento de sobrevivência das minhocas. Em síntese, enquanto minhocas AA-like apresentaram uma melhora potencial na sua imunocompetência e em situações de risco de vida, as minhocas VV-like apresentaram um perfil similar a inflamação crônica e menor capacidade de proteção comportamental frente a exposição ao estresse ambiental. Estes resultados sugeriram que o desbalanço S-HP poderia modular o sistema imune e a resposta comportamental ao estresse via alterações no metabolismo imune. Conclusão: Apesar das limitações metodológicas de cada estudo, o conjunto dos resultados sugere que alterações inflamatórias produzidas pelo desbalanço S-HP poderiam induzir estados diminuídos de resiliência psico-comportamental tanto em seres humanos quanto em modelos experimentais primitivos, como é o caso das minhocas. Estes resultados são relevantes na medida em que poderão ser utilizados como subsídio para investigações que levem ao desenvolvimento de estratégias terapêuticas principalmente associadas a psicoterapia cognitivo-comportamental que atenuem a sensibilidade de portadores do genótipo VV a estressores psicossocial e também auxiliem a atenuar os sintomas debilitantes de pacientes com diagnostico de depressão.por
dc.contributor.advisor1Duarte, Marta Maria Medeiros Frescura
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6277584896102052por
dc.contributor.advisor-co1Barbisan, Fernanda
dc.contributor.referee1Moresco, Rafael Noal
dc.contributor.referee2Bauermann, Liliane de Freitas
dc.contributor.referee3Montano, Marco Aurélio Echart
dc.contributor.referee4Piccoli, Jacqueline da Costa Escobar
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6069869193129982por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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