Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRodriguez, Júlio César Cossio
dc.creatorHaag, Valentina Tâmara
dc.date.accessioned2022-05-27T16:02:48Z
dc.date.available2022-05-27T16:02:48Z
dc.date.issued2019-11-14
dc.date.submitted2019
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/24538
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Curso de Relacões Internacionais, RS, 2019.por
dc.description.abstractThe main objective of this monography is to characterize Brazil's structural adaptation to the ongoing systemic transitions. The transitions are hegemonic, between China and the United States, and that of capitalism, materialized here in the cycles of systemic accumulation and the techno-economic paradigms. The problem that guided the research was: what are the effects of systemic transitions of hegemony and capitalism between the United States and China on Brazilian material capacities? The main hypothesis was that the systemic redistribution of power impacted the change in the components of Brazilian material capacities through the diffusion of power. This monography is academically justified by the existence of a gap between the research that deals with Brazilian technological capabilities and those that deal with Brazil's role in systemic dynamics, as well as the gap generated by the absence of syntheses about systemic power structures. The method used was that of comparative-historical analysis, through an intra-case comparison which used the process-tracing tool. The identification of the conditions of the process, mapped in the third chapter (3), derived from the theoretical debate promoted in second chapter (2), with the monography being structured in two chapters, besides the introduction (1) and conclusion (4). The second chapter aimed to identify the structural constraints of the systemic transitions of hegemony and capitalism. The third chapter aimed to identify the relationship between systemic transitions and Brazilian material capacities, by process-tracing the change in its components. The research results indicate that the characteristics of the transitions and the consequent diffusion of power affect the components of Brazil's capacities and, consequently, their systemic adaptation. This relationship was verified by the identification of the change in the Brazilian exports content, which no longer predominantly consisted of manufactured goods, but of primary goods since 2009, the same year that China surpassed the United States as the main destination of Brazilian exports. Here, I understand this as a modification in the components of Brazil’s material capacities, considering the role of technology as a component of power and, consequently, producer of asymmetries through unequal processes of exclusion and inclusion. The variation in the technological intensity of the Brazilian export agenda impacts its insertion in the hierarchies produced by the structures of polarity and capitalism, since the reduction in the value added by the Brazilian production reduces its possibilities of dominating the techno-economic paradigm and, subsequently, of accumulating enough power to rise in these hierarchies.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTransições sistêmicaspor
dc.subjectCapacidades materiaispor
dc.subjectBrasilpor
dc.subjectSystemic transitionseng
dc.subjectMaterial capabilitieseng
dc.subjectBrazileng
dc.titleOs efeitos das transições sistêmicas de hegemonia e do capitalismo para as capacidades materiais brasileiras: um mapeamento do processo de mudança das componentes de poder do Brasil (1991-2018)por
dc.title.alternativeThe effects of the systemic transitions of hegemony and capitalism for brazilian material capabilities: process-tracing the change in Brazil's power components (1991-2018)eng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Graduaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasilpor
dc.degree.graduationRelações Internacionaispor
dc.description.resumoO objetivo geral do trabalho é caracterizar a adaptação estrutural do Brasil às transições sistêmicas em curso. As transições são a hegemônica, entre China e Estados Unidos, e a do capitalismo, materializada, aqui, na mudança nas fases de acumulação e no paradigma tecno-econômico dominante. O problema que guiou a pesquisa foi: quais os efeitos das transições sistêmicas da hegemonia e do capitalismo entre Estados Unidos e China nas capacidades materiais brasileiras? A hipótese geral foi de que a redistribuição sistêmica de poder impactou na mudança das componentes das capacidades materiais brasileiras a partir da difusão de poder. O trabalho justifica-se academicamente pela existência de uma lacuna entre as pesquisas que tratam das capacidades tecnológicas brasileiras e as que tratam do papel do Brasil nas dinâmicas sistêmicas, bem como pela lacuna gerada pela ausência de sínteses sobre as estruturas de poder sistêmicas. O método utilizado foi o histórico-comparativo, a partir de uma comparação intra-caso que utilizou da ferramenta metodológica de mapeamento de processos (process-tracing). A identificação das condições do processo, mapeado no terceiro capítulo se deu a partir do debate teórico promovido no segundo capítulo, sendo a monografia estruturada em dois capítulos de desenvolvimento (2 e 3), além da introdução (1) e da conclusão (4). Os capítulos de desenvolvimento objetivaram, respectivamente: identificar as condicionantes estruturais das transições sistêmicas de hegemonia e do capitalismo (2); e identificar a relação entre as transições sistêmicas e as capacidades materiais brasileiras, a partir do mapeamento de processo (3). A verificação da pertinência dos testes é realizada na conclusão (4). Os resultados da pesquisa apontam que as características das transições e a consequente difusão de poder afetam as componentes das capacidades do Brasil e, por consequência, sua adaptação sistêmica. Essa relação foi verificada a partir da identificação da mudança na pauta exportadora brasileira, que deixou de ser predominantemente composta por bens manufaturados, passando a ter a prevalência de bens primários a partir de 2009, no mesmo ano em que a China superou os Estados Unidos enquanto principal destino das exportações brasileiras. Essa virada na pauta exportadora é representante de uma mudança de componentes de capacidades materiais pelo entendimento do papel da tecnologia como componente de poder e, logo, produtora de assimetrias a partir de processos de exclusão e inclusão desiguais. A variação na intensidade tecnológica da pauta exportadora brasileira impacta em sua inserção nas hierarquias produzidas pelas estruturas da polaridade e do capitalismo, uma vez que a redução no valor agregado pela produção brasileira reduz suas possibilidades de dominação do paradigma tecno-econômico e, consequentemente, de acumulação de poder e ascensão nessas hierarquias.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Acesso Aberto
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Acesso Aberto