Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creatorSantos, Susie Kovalczyk dos
dc.date.accessioned2022-07-29T17:45:35Z
dc.date.available2022-07-29T17:45:35Z
dc.date.issued2022-06-15
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/25692
dc.description.abstractThe traditional interpretation of John Locke's theory of personal identity says that he has a metaphysical thesis about personal identity whose criterion is episodic memory. In this paper, I contest this traditional interpretation and argue that Locke's interest focuses on the epistemic problem of personal identity. This alternative reading provides tools for dealing with the objections that are raised against Locke's theory. I will present the metaphysical interpretation of Locke's theory of personal identity and its main objections, that of circularity, of violation of the transitivity of identity, and of exigency. I will also present and challenge Strawson's reading that the scope of personal identity at a time encompasses the experiences that fall under the sphere of a person's moral, legal, and affective accountability at that time. However, Strawson's interpretation fails to recognize that Locke employs conscience and consciousness with different senses, and therefore ends up considering as a basis what is actually a consequence of the process of identification. I will explain why Locke is not doing metaphysics, but epistemology, in the chapter on identity through four arguments, that of the epistemic endeavor, that of the parallelism of idea formation and evidence discovery, that of words naming ideas in the mind, and that of the difference between real and nominal essence. In addition, I will present Locke's epistemic project in the work at hand, exploring his theories of ideas, knowledge, and memory. The idea that one is a person is formed through conscious experience, and we have intuitive knowledge of ourselves in the present. The possibility of consciousness turning to past experiences, taking the form of memory, and to possible future experiences, taking the form of prospection, provides evidence in the present of our own continued existence. Our knowledge about being the same self in the past is intuitive, when we have first-person memories, and demonstrative, when we have a chain of ideas that lets us know that we are the same. We can have sensory and demonstrative knowledge of the diachronic identity of other people. Different degrees of knowledge and certainty are involved in knowing about one's own identity and the identity of others, and that these differences lie behind Locke's demarcation between the idea of the identity of persons and that of human beings is not a difference between two types of entities, but two different ways of knowing. Finally, this version of the Lockean theory of personal identity deals with the objections of circularity, violation of the principle of identity transitivity, and exigency. In addition, I explore the implications of memory being an epistemic criterion of personal identity for accountability and respond to two possible objections to the epistemic theory of personal identity. Although this work focuses on Lockean theory, I intend that the ideas proposed here can be useful for contemporary discussions of possible relations between memory and personal identity.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectIdentidade pessoalpor
dc.subjectMemóriapor
dc.subjectJohn Lockepor
dc.subjectPersonal identityeng
dc.subjectMemoryeng
dc.titleUma leitura epistêmica da teoria da identidade pessoal de John Locke e sua relação com a memória no capítulo 27 do livro 2 do Ensaio sobre o entendimento humanopor
dc.title.alternativeAn epistemic reading of John Locke's theory of personal identity and its relation to memory in chapter 27 of book 2 of an Essay concerning human understandingeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA interpretação tradicional da teoria de John Locke sobre a identidade pessoal diz que ele teria uma tese metafísica sobre a identidade pessoal cujo critério é a memória episódica. Neste trabalho, contesto essa interpretação tradicional e defendo que o interesse de Locke está voltado ao problema epistêmico da identidade pessoal. Essa chave de leitura alternativa proporciona ferramentas para lidar com as objeções que são levantadas contra a teoria de Locke. Eu apresentarei a interpretação metafísica da teoria de Locke sobre a identidade pessoal e suas principais objeções, a da circularidade, a da violação da transitividade da identidade e a da exigência. Também apresentarei e contestarei a leitura de Strawson de que o âmbito da identidade pessoal em um tempo abrange as experiências que recaem sob a esfera da responsabilização moral, legal e afetiva de uma pessoa naquele tempo. Porém, a interpretação de Strawson falha em reconhecer que Locke emprega conscience e consciousness com sentidos diferentes e, por isso, acaba considerando como base o que, na verdade, é consequência do processo de identificação. Explicarei o porquê de Locke não estar fazendo metafísica, e sim epistemologia, no capítulo sobre a identidade através de quatro argumentos, o do empreendimento epistêmico, o do paralelismo da formação de ideias e descoberta de evidências, o de palavras nomearem ideias na mente e o da diferença entre essência real e nominal. Além disso, apresentarei o projeto epistêmico de Locke na obra em questão, explorando suas teorias das ideias, do conhecimento e da memória. A ideia de que se é uma pessoa é formada através da experiência consciente e temos conhecimento intuitivo de nós mesmos no presente. A possibilidade de a consciência se voltar a experiências passadas, assumindo a forma de memória, e a experiências futuras possíveis, assumindo a forma de prospecção, fornece evidências, no presente, de nossa própria existência continuada. Nosso conhecimento sobre sermos o mesmo eu no passado é intuitivo, quando temos recordações em primeira pessoa, e demonstrativo, quando temos uma cadeia de ideias que nos permite saber que somos os mesmos. Podemos ter conhecimento sensorial e demonstrativo da identidade diacrônica dos outros. Diferentes graus de conhecimento e certeza estão envolvidos no conhecimento sobre a própria identidade e sobre a identidade dos outros e que essas diferenças estão por trás da demarcação feita por Locke entre a ideia de identidade de pessoas e de seres humanos, não se tratando de uma diferença entre dois tipos de entidades, mas de duas maneiras diferentes de conhecer. Por fim, essa versão da teoria lockeana da identidade pessoal lida com as objeções da circularidade, da violação do princípio da transitividade da identidade e da exigência. Além disso, exploro as implicações de a memória ser critério epistêmico da identidade pessoal para a responsabilização e respondo a duas possíveis objeções à teoria epistêmica da identidade pessoal. Embora este trabalho seja voltado à teoria lockeana, pretendo que as ideias aqui propostas possam ser aproveitadas para as discussões contemporâneas sobre possíveis relações entre memória e identidade pessoal.por
dc.contributor.advisor1Santos, César Schirmer dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4518010795079534por
dc.contributor.referee1Sant'Anna, André Rosolem
dc.contributor.referee2Marques, Beatriz Sorrentino
dc.contributor.referee3Williges, Flavio
dc.contributor.referee4Silva, Mitieli Seixas da
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2171545387586149por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Ficheros en el ítem

Thumbnail
Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Excepto si se señala otra cosa, la licencia del ítem se describe como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International

O Manancial - Repositório Digital da UFSM utiliza a versão 6.3 do software DSpace.
Av. Roraima, 1000. Cidade Universitária "Prof. José Mariano da Rocha Filho".
Bairro Camobi. CEP: 97.105-900. Santa Maria, RS, Brasil.