Desenvolvimento de método para determinação de resíduos de agrotóxicos em azeite de oliva empregando GC-MS/MS
Visualizar/ Abrir
Data
2022-03-16Primeiro membro da banca
Rhoden, Samile Martel
Segundo membro da banca
Peixoto, Sandra Cadore
Metadata
Mostrar registro completoResumo
No Brasil, o azeite de oliva é definido como um produto obtido dos frutos da oliveira Oleaeuropaea L. e já se configura no cenário internacional como o segundo maior importador do azeite. O azeite de oliva tem sido utilizado na culinária a milhares de anos. O Rio Grande do Sul é o estado com maior produção de azeitonas. Com a intenção de melhorar o cultivo e a qualidade do produto final, costuma-se empregar agrotóxicos. No Brasil, a legislação vigente é apenas para azeitonas com LMR de 9 agrotóxicos. Assim, os usos de agrotóxicos não permitidos acabam sendo utilizados. Portanto, para garantir a qualidade dos azeites de oliva, desenvolver um método analítico que permita determinar agrotóxicos em azeite de oliva é fundamental. Dessa forma, essa pesquisa desenvolveu e validou um método analítico para determinação de 79 diferentes agrotóxicos em azeite de oliva, empregando cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas em série (GC-MS/MS). O método foi validado para 79 compostos, sendo que o limite de quantificação (LOQ) variou de 25 a 100 μg kg-1 e o limite de detecção (LOD) de 7,5 a 30 μg kg-1 dentro da faixa de aceitação utilizada que foi de 70 a 120% com RSD <20%. Aplicou-se o método para 18 amostras de azeite de oliva. Dessas, 7 amostras de azeite de oliva apresentaram resíduos de agrotóxicos de diferentes classes e características em concentrações que variam de 8,91 a 689,41 μg kg-1. Considerando os resultados obtidos, o método proposto mostrou-se ser eficiente na determinação de 79 agrotóxicos em azeite de oliva.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: