Avaliação de inteligibilidade da fala em salas de aula utilizando aurilizações simuladas
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Data
2022-07-22Primeiro coorientador
Melo, Viviane Suzey Gomes de
Primeiro membro da banca
Mareze, Paulo Henrique
Segundo membro da banca
Musafir, Ricardo Eduardo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente pesquisa tem o intuito de avaliar a inteligibilidade da fala em salas de aula de ensino
superior, especificamente duas salas de aula do Centro de Tecnologia da Universidade Federal
de Santa Maria, em Santa Maria, RS, por meio de índices de articulação (IA) obtidos com
testes de articulação reais (TAR) e testes de articulação com sinais simulados (TASS), contribuindo
para a validação da metodologia de utilização de TASS para obtenção de IA. Para tal,
são realizadas medições acústicas para o levantamento da resposta impulsiva monoauricular
em ambas as salas de aula, visando a obtenção dos parâmetros acústicos: tempo de reverberação
(TR), tempo de decaimento inicial, fator de clareza para a fala e definição para a fala. Em
seguida, são inseridos os dados de entrada no software de acústica de salas, código computacional
RAIOS 7, no qual os modelos computacionais são calibrados, comparando o TR medido ao
simulado. Com isso, são geradas as respostas impulsivas biauriculares (BRIRs) no mesmo software.
Na sequência, as BRIRs geradas são convoluídas com sinais anecoicos (que, nesse caso,
são monossílabos gravados na câmara anecoica do Inmetro, em Xerém, no Rio de Janeiro), o
que consiste na geração das aurilizações para cada par fonte-receptor de cada sala de aula que
também ocorre no software RAIOS 7. Por fim, ocorre a aplicação dos TAR (nas salas de aula)
e TASS (em que as aurilizações são escutadas por meio de fones de ouvido) a voluntários, para
a obtenção dos IA. Os resultados obtidos confirmam que a utilização de aurilizações com sinais
simulados para a aplicação de testes de articulação visando obter índices de articulação é
uma metodologia fidedigna, apresentando erro médio absoluto menor que 5,0%. Desse modo,
é possível avaliar a inteligibilidade de salas destinadas a fala de forma virtual, ainda em fase
de projeto e para salas existentes, sem a necessidade de inserir todos os alunos em uma sala de
aula, o que é especialmente útil em cenários pandêmicos, como o vivenciado atualmente, além
de evitar possíveis distrações durante a realização dos testes.
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