Os educadores sociais e a proteção social em instituições de acolhimento de crianças e adolescentes
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Data
2017-03-15Primeiro coorientador
Motta, Roberta Fin
Primeiro membro da banca
Arpini, Dorian Mônica
Segundo membro da banca
Abaid, Josiane Lieberknecht Wathier
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Quando a família não está sendo protetiva crianças e adolescentes, podem estar expostos a situações de risco e vulnerabilidade, então pode ser necessária a inserção em instituições como medida de proteção provisória. A função desta instituição será a de acolher e prover temporariamente os cuidados necessários às crianças e adolescentes que por algum motivo tiveram que ser retiradas de suas famílias ou que foram por elas abandonadas. A equipe constitui-se de alguns profissionais, dentre eles, os educadores sociais, que são o foco desse estudo, pois são profissionais que trabalham diretamente com a medida de proteção denominada Acolhimento Institucional. Essa dissertação quer compreender a proteção no acolhimento de crianças e adolescentes pelo olhar dos educadores sociais. Foi organizada por meio de dois artigos. O primeiro artigo busca compreender como a proteção ocorre no Acolhimento Institucional. O segundo artigo trata das vulnerabilidades relacionadas ao Acolhimento Institucional. Participaram deste estudo 11 educadores sociais com idades ente 25 à 50 anos. As informações foram coletadas em uma Instituição de Acolhimento para crianças e adolescentes em medida de proteção em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, por meio de entrevistas semiestruturadas. As análises das informações basearam-se no modelo teórico da Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). Constatou-se que a proteção ocorre no acolhimento de crianças e adolescentes mas em alguns momentos ela ainda encontra-se vulnerável, principalmente pelo fato de existir pouco investimento e qualificação aos educadores sociais que trabalham diretamente com as crianças e adolescentes em medida de proteção. O contexto do acolhimento de certa forma está promovendo situações de vulnerabilidade tanto para o público acolhido tanto para os educadores sociais. Destaca-se a necessidade de mais trabalhos desenvolvidos na área, assim como a qualificação dos educadores sociais, pois, para exercer a proteção às crianças e adolescentes em acolhimento os educadores sociais devem estar cada vez mais preparados para exercer este cargo de suma importância no Acolhimento Institucional. Desta forma, situações de vulnerabilidades não serão promovidas em um lugar que deve proporcionar proteção integral.
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