Associação entre a força da preensão manual e depressão
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Data
2022-09-28Primeiro membro da banca
Machado, Sérgio Eduardo de Carvalho
Segundo membro da banca
Zancan, Mariana
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A depressão pode estar relacionada com a Força de Preensão Manual (FPM).
Estudos anteriores demonstram a existência da associação entre a FPM com o risco
de desenvolvimento de depressão. No entanto, decisões a respeito de aspectos
metodológicos podem ter resultado imprecisões nas estimativas. Nessa perspectiva o
presente estudo objetivou avaliar a associação entre a FPM e a incidência de
depressão através de uma meta-análise de efeitos randômicos. Estudos avaliando a
associação entre a FPM, avaliada através de um dinamômetro manual e depressão
incidente em adultos eram elegíveis para o estudo. O estudo foi registrado no
PROSPERO sob o ID: CRD42022336752. As bases de dados utilizadas para a busca
dos estudos incluídos foram: Embase, Psycinfo, Web Of Science, Sportdiscus e
Pubmed, até o dia 04 de julho de 2022. A busca resultou em 1987 estudos, onde onze
foram incluídos na meta análise, totalizando a participação de 556.749 indivíduos, com
idade média de 44,33 anos. Identificou-se por meio de uma meta análise de efeitos
randômicos, que as pessoas com maior FPM apresentam 29% menos chances de
desenvolver depressão incidente, quando comparados àqueles com menor FPM (OR
= 0,702, CI = 0,670-0,736, P < 0,001). Tanto o teste de Begg-Mazumdar Kendall (Tau
= -0,090, P = 0,697) quanto o teste de Egger’s (Intercept = -0,073, P = 0,877) e a
análise visual do gráfico funil, não identificaram a presença de viés de publicação. De
acordo com o teste Fail-safe N, seriam necessários 331 estudos com resultados
negativos para tornar a diferença não significativa. O presente estudo demonstra que
a FPM está prospectivamente associada com o risco de depressão incidente.
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