Funções parentais desempenhada por madrastas e a coparentalidade do novo casal
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Data
2020-03-24Primeiro membro da banca
Falcke, Denise
Segundo membro da banca
Arpini, Dorian Mônica
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O divórcio é uma das mudanças do ciclo de vida da família que mais causa
transformações no dia a dia, aumentando a complexidade das relações familiares. Ele
caracteriza o fim de uma relação que não deu certo, mas também possibilita que esses casais
busquem um novo relacionamento amoroso, caracterizando assim um recasamento. Esta é
uma nova forma de constituir-se família, visto que a maior parte dos casais que se divorcia,
possuem filhos crianças e adolescentes. Quando há filhos em um recasamento, ocorre a
inserção de uma nova figura, denominada madrasta. Diferente de antigamente, que a madrasta
entrava na família como substituição da figura materna através da viuvez do marido, hoje,
mães e madrastas coexistem em um mesmo sistema familiar, inclusive podem conviver e
dividir tarefas em relação aos enteados. Quanto à madrasta, quando coabita com as crianças,
pode assumir alguns cuidados parentais, advindos das necessidades diárias em relação aos
enteados. O presente estudo é um Estudo de Caso Coletivo, realizado com três famílias,
composta por madrasta, pai e pelo menos um filho criança no momento da coabitação com a
madrasta, que objetivou compreender a experiência das madrastas em relação às funções
parentais e a coparentalidade com o pai das crianças ou adolescentes. Para isso, foram
realizadas entrevistas semiestruturadas adaptadas a cada membro familiar e realizadas
individualmente com cada participante. Para as crianças e adolescentes foram propostos dois
desenhos; o primeiro, o de sua família e o segundo em um momento com a madrasta. A
presente dissertação está dividida em duas seções, a primeira contendo uma breve revisão da
literatura, abordando a temática estudada, com o método adotado e as características dos
participantes, para proporcionar uma melhor compreensão do tema e dos casos estudados. A
segunda seção está divida em dois artigos com a discussão dos dados obtidos na realização da
pesquisa. Por fim, as considerações finais da dissertação, as referências utilizadas e os
apêndices. Concluiu-se que as madrastas ao assumirem responsabilidades em relação aos
enteados, compartilhando com os pais as tarefas de educação e cuidados reforçam o vínculo
familiar, sentindo-se parte de uma “família normal” com afeto, carinho e alguns conflitos
advindos da convivência e intimidade.
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