Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSantos, João Manuel Casquinha Malaia
dc.creatorSoares, Leonardo da Silva
dc.date.accessioned2023-04-26T19:02:14Z
dc.date.available2023-04-26T19:02:14Z
dc.date.issued2023-02-15
dc.date.submitted2023-02-15
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/28835
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Curso de História Licenciatura, RS, 2023.por
dc.description.abstractThis article seeks to analyze revisionist discourses by far-right authors on YouTube about black slavery and how these discourses fit into a broader movement of resistance to the policy of racial quotas. The “Law of Quotas” completed ten years in 2022 and must undergo a revision and, in this context, the discourses of resistance to racial quotas were strengthened, including through the propagation of revisionist historical discourses on black slavery. The two YouTube videos chosen were O Tráfico de Escravos e a Origem da Escravidão no Brasil, from Impérios AD channel, and O que você nunca ouviu em um debate sobre a escravidão no Brasil, from Brasil Paralelo channel. Based on discussions by Pierre Vidal-Naquet (1988), Louie Dean Valencia-Garcia (2020) and Damião de Lima and Juliana Alves de Andrade (2021), the presence of some elements of revisionist historical discourses was observed, such as the view of History with the presence of theories of historical degeneration and nostalgia for imagined pasts; the presence of conspiratorial elements such as the existence of a “hidden truth” by academia and professors, who would be biased; the falsification, distortion or dismissal of contrary evidence, sources and historiography. The videos use these elements of revisionist narratives and address, in a distorted way, the existence of slavery in Africa before the arrival of the Portuguese and the participation of Africans in the slave trade to build a revisionist narrative of exaltation to Portuguese colonization, its exemption from responsibility over the slavery and minimization of the effects of racism in the formation of Brazilian society.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Restritopor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEscravidãopor
dc.subjectRevisionismo Históricopor
dc.subjectYouTubepor
dc.subjectCotas Raciaispor
dc.subjectSlaveryeng
dc.subjectHistorical Revisionismeng
dc.subjectYouTubeeng
dc.subjectRacial Quotaseng
dc.title“O que não te contaram sobre a escravidão”: o revisionismo histórico no youtube como resistência às cotas raciaispor
dc.title.alternative“What they didn’t tell you about slavery”: historical revisionism on youtube as resistentes to racial quotaseng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Graduaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasil.por
dc.degree.graduationHistória Licenciaturapor
dc.description.resumoEste artigo busca analisar discursos revisionistas de autores de extrema-direita no YouTube sobre a escravidão negra e como esses discursos se inserem em um movimento mais amplo de resistência à política de cotas raciais. A “Lei de Cotas” completou dez anos em 2022 e deve passar por uma revisão e, neste contexto, os discursos de resistência às cotas raciais se fortaleceram, inclusive, através da propagação de discursos históricos revisionistas sobre a escravidão negra. Os dois vídeos do YouTube escolhidos foram O Tráfico de Escravos e a Origem da Escravidão no Brasil, do canal Impérios AD, e O que você nunca ouviu em um debate sobre a escravidão no Brasil, do canal Brasil Paralelo. A partir de discussões de Pierre Vidal-Naquet (1988), Louie Dean Valencia-Garcia (2020) e Damião de Lima e Juliana Alves de Andrade (2021), foram observados a presença de alguns elementos de discursos históricos revisionistas, como a visão de História com presença de teorias de degeneração histórica e nostalgia por passados imaginados; a presença de elementos conspiratórios como a existência de uma “verdade ocultada” pela academia e pelos professores, que seriam tendenciosos; o falseamento, distorção ou dispensa de evidências, fontes e historiografia contrários. Os vídeos utilizam estes elementos de narrativas revisionistas e abordam, de forma distorcida, a existência de escravidão em África antes da chegada dos portugueses e participação de africanos no tráfico negreiro para construir uma narrativa revisionista de exaltação à colonização portuguesa, sua isenção de responsabilidade sobre a escravidão e minimização dos efeitos do racismo na formação da sociedade brasileira.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Acesso Restrito
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Acesso Restrito