Mapas, cartas e outras memórias: heterotopias possíveis no cartocontar
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Data
2022-12-05Primeiro coorientador
Correa, Guilherme Carlos
Primeiro membro da banca
Pereira, Marcos Vilella
Segundo membro da banca
Arenhaldt, Rafael
Terceiro membro da banca
Bolzan, Doris Pires Vargas
Quarto membro da banca
Tomazetti, Elisete Medianeira
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Como operar uma construção política na formação de psicólogos? Essa é a questão
que norteia o trabalho através das atividades propostas pelo NAE (Núcleo de apoio a
escola). O NAE desde 2017 passou a ser um projeto de intervenção no território escolacomunidade da região oeste da cidade de Santa Maria, e tinha por objetivo aprofundar as
intervenções de psicólogos acerca da comunidade, e fundamentalmente contribuir para
formação de tais profissionais. A aproximação dos psicólogos em formação no território
da escola-comunidade, permitiu a ampliação do olhar para questões muito mais complexa
das atividades da vida política. Portanto, articulados com professores, crianças e famílias,
os psicólogos em formação foram compreendendo as demandas da escola-comunidade e
lentamente foram propondo modos de intervenção na comunidade. Nessas descobertas
no território escola-comunidade, o dispositivo utilizado para investigar os efeitos
formativos-políticos, é intitulado cartocontar, um instrumento potente entre o olhar do
psicólogo em formação e a operações realizadas no território como os sujeitos envolvidos.
Essa tese está relacionada a linha de pesquisa do grupo de pesquisa sobre o imaginário
social (GEPEIS). O trabalho tem como objetivo ravinar às experiências formativas de
psicólogos no espaço público da escola, em companhia, buscando mapear operações que
sinalizem processos formativos heterogêneos, através do dispositivo do cartocontar,
culminando em uma formação ética e política. Não deixamos com isso de investigar como
objetivos específicos; como as formas de sofrimento que invadem o ambiente escolar
atingem de forma importante, professores, alunos e famílias. É possível que os processo
de aprendizagem-formação possa acontecer sem dispensar a potência da dimensão éticapolítica? Como ravinar uma formação política? O trabalho se visa produzir uma reflexão
sobre os processos formativos de psicólogos, a partir de uma experiência de cartocontarse na cidade através da intervenção na cena escola-comunidade. Os psicólogos em
formação do Núcleo de Apoio à Escola (NAE), desenvolvido pelo Curso de Psicologia
da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) – Campus Santa Maria, através do
cartocontar apresentara-testemunharam através de suas cartas-testemunho suas
experiências, assim como a cartografia dos textos produzidos ao longo da experiência
formativa. Partindo de processos clínico-educacionais, com a proposta de produção de
escritas presença-cidade, mapas de imagens e cartografias textuais. No cartocontar o
cartógrafo e os psicólogos em formação testemunham um operador político.
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