Mostrar registro simples

dc.creatorBorela, Suzanne da Silva
dc.date.accessioned2023-06-14T19:46:15Z
dc.date.available2023-06-14T19:46:15Z
dc.date.issued2022-04-13
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/29425
dc.description.abstractThis research proposes a cultural study of journalism from the epistemological perspectives of Feminist Cultural Studies and Journalistic Narrative Studies. The contents of the Covid-19 Special, journalistic coverage carried out by the independent media organization Gênero e Número - in partnership with Revista Azmina, Énois and data_labe - are investigated, based on the collection of 49 reports, published during the first year of the pandemic, from March 2020 to March 2021. The objective is to understand how an intersectional feminist narrative is configured in a journalistic coverage of the Coronavirus pandemic in Brazil. The theoretical basis is based on Feminist Cultural Studies, indicating experience as an analytical category (GRAY, Ann, 1997; SCOTT, Joan, 1999; BACH, Ana María, 2014). We also incorporate contributions from the intersectional perspective, that is, we consider how race, class, territoriality and other social categories cross gender issues, building positioned experiences and offering new approaches to journalism studies. And we recover reflections on the narrative, launched by Paul Ricoeur (1994), articulated to journalism studies. In this context, the inspiration in movements of the Pragmatic Analysis of Journalistic Narrative (MOTTA, Luiz, 2013) stands out. From all these bases, we built a Feminist Analysis of Journalistic Narrative. This tells us that the Covid-19 Special presents the narrative of the pandemic based on five major themes: Inequalities/Vulnerabilities; Work, Health, Maternity and Violence against women. For this, it makes use of specific communication strategies, named as positionality and identification. In addition, the main problematic fields revealed by the narrative, whether recognized or resignified, show the country's social inequalities, and how women and their crossings of race, class, territoriality, sexuality, ethnicity are most affected by the health crisis and its consequences. social, cultural and economic. The feminist analysis of journalistic narrative allowed us to observe transformative practices based on situated knowledge linked to established and frequent journalistic principles in the field of journalism, which give Covid-19 - Coverage Especial a differentiated and innovative way of producing knowledge and qualified information and plural. Producing new narratives from silenced voices and experiences is a decisive step in the fight against gender inequalities and their crossings, as the symbolic sphere can produce a new social understanding with a horizon for equity, supported by the production of knowledge arising from the field of journalism, especially with regard to narratives about women.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectNarrativa jornalísticapor
dc.subjectEstudos culturaispor
dc.subjectEpistemologias feministaspor
dc.subjectExperiênciapor
dc.subjectCovid-19por
dc.subjectJournalistic narrativeeng
dc.subjectCultural studieseng
dc.subjectFeminist epistemologieseng
dc.subjectExperienceeng
dc.titleMulheres e Covid-19: a mobilização de experiências em uma narrativa jornalística feminista interseccional da pandemia no Brasilpor
dc.title.alternativeWomen and Covid-19: the mobilization of experiences in an intersectional feminist journalistic narrative of the pandemic in Brazileng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoEsta pesquisa propõe um estudo cultural do jornalismo a partir de perspectivas epistemológicas dos Estudos Culturais Feministas e Estudos da Narrativa Jornalística. Investiga-se os conteúdos da Especial Covid-19, cobertura jornalística realizada pela organização de mídia independente Gênero e Número - em parceria com Revista Azmina, Énois e data_labe – a partir da coleta de 49 reportagens, publicadas durante o primeiro ano da pandemia, de março de 2020 a março de 2021. O objetivo é compreender como se configura uma narrativa feminista interseccional em uma cobertura jornalística da pandemia do Coronavírus no Brasil. A base teórica está assentada nos Estudos Culturais Feministas, indicando a experiência como uma categoria analítica (GRAY, Ann, 1997; SCOTT, Joan, 1999; BACH, Ana María, 2014). Também incorporamos as contribuições da perspectiva interseccional, ou seja, consideramos como raça, classe, territorialidades e outras categoriais sociais atravessam as questões de gênero, construindo experiências posicionadas e oferecendo novas abordagens para os estudos do jornalismo. E recuperamos reflexões sobre a narrativa, lançadas por Paul Ricoeur (1994), articuladas aos estudos de jornalismo. Nesse âmbito, destaca-se a inspiração em movimentos da Análise Pragmática da Narrativa Jornalística (MOTTA, Luiz, 2013). A partir de todas essas bases, construímos uma Análise Feminista da Narrativa Jornalística. Esta nos indica que a Especial Covid-19 apresenta a narrativa da pandemia com base em cinco grandes temas: Desigualdades/Vulnerabilidades; Trabalho, Saúde, Maternidade e Violência contra a mulher. Para isso, faz uso de estratégias comunicativas específicas, nomeadas como de posicionalidade e de identificação. Além disso, os principais campos problemáticos revelados pela narrativa, sejam eles reconhecidos ou ressignificados, estampam as desigualdades sociais do país, e como as mulheres e seus atravessamentos de raça, classe, territorialidade, sexualidade, etnia são mais afetadas pela crise sanitária e suas consequências sociais, culturais e econômicas. A análise feminista da narrativa jornalística nos permitiu observar práticas transformadoras a partir de um conhecimento situado vinculadas a princípios jornalísticos consagrados e frequentes no campo do jornalismo, que conferem à Covid-19 - Cobertura Especial um modo diferenciado e inovador de produzir conhecimento e informação qualificada e plural. Produzir novas narrativas a partir de vozes e vivências silenciadas é um passo decisivo no combate às desigualdades de gêneros e seus atravessamentos, pois a esfera simbólica pode produzir nova compreensão social com um horizonte para a equidade, amparada na produção de conhecimento advinda do campo do jornalismo, especialmente no que diz respeito às narrativas sobre mulheres.por
dc.contributor.advisor1Amaral, Márcia Franz
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5237110292041340por
dc.contributor.advisor-co1Escosteguy, Ana Carolina Damboriarena
dc.contributor.referee1Silva, Márcia Veiga da
dc.contributor.referee2Sousa, Rayza Sarmento de
dc.contributor.referee3Gomes, Mariana Selister
dc.contributor.referee4Oliveira-Cruz, Milena Carvalho Bezerra Freire de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0975898648034960por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentComunicaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International