A dor e a flexibilidade na vida diária de adolescentes praticantes de exercício resistido com pesos
Resumo
Objetivo: Verificar o grau de flexibilidade e as dores corporais de adolescentes
praticantes de exercícios físicos resistidos com pesos e sua influência na vida
diária, com intuito de melhor orientar os profissionais da área no trabalho com
estes jovens.
Métodos: Incluiu-se 14 adolescentes do sexo masculino praticantes de
exercícios físicos resistidos com pesos (G2) e outros 14 para o grupo controle
(G1), de 14 a 18 anos de duas cidades do interior do Rio Grande do Sul. Para a
avaliação da flexibilidade foi utilizado o Flexímetro, com movimentos de
abdução e flexão de ombros e quadril e flexão de joelhos. Para a avaliação da
localização e intensidade da dor foi utilizada a Escala Topográfica da Dor e um
questionário adaptado para analisar a influência que a dor causa na vida diária
dos adolescentes.
Resultados: No presente estudo encontrou-se um percentual de 68% de
indivíduos que apresentaram queixas de dor corporal, sendo que 39% eram
praticantes de exercícios físicos resistidos com pesos. Quanto ao grau de
flexibilidade, este se apresentou menor para a articulação do ombro e maior
para quadril e joelho. As conseqüências da dor na vida diária apontaram
problemas com alimentação e sono, mostrando que o grupo de praticantes
apresentou-se mais motivado a realizar atividades, independente de sentir ou
não dor corporal.
Conclusões: Há uma incidência considerável de queixas de dor corporal
principalmente entre os praticantes do trabalho e uma diferença de flexibilidade
entre membros inferiores e superiores. As causas destas dores ainda não são
realmente conhecidas.
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