Avaliação das alterações genéticas em crianças e adolescentes com leucemia linfoblástica aguda, em um hospital universitário do Sul do Brasil, no período de 2000 a 2018.
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Data
2023-03-27Primeiro membro da banca
Nunes, Simone dos Santos
Segundo membro da banca
Weinmann, Angela Regina Maciel
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é diagnosticada citomorfologicamente por
imunofenotipagem, citogenética e biologia molecular. As classificações, juntamente
com os dados clínicos, estratificam os grupos de risco de recidiva, para decisão
terapêutica mais ou menos invasiva. Realizar os exames genéticos no diagnóstico é
fundamental para traçar um melhor prognóstico e um tratamento mais adequado em
cada caso. Este foi um estudo retrospectivo e transversal, o qual avaliou o perfil dos
pacientes diagnosticados com LLA da Infância e Adolescência, suas alterações
genéticas, prognóstico, desfecho recidiva/óbito e a sobrevida, cujo tratamento foi pelo
protocolo GBTLI LLA-1999 e GBTLI LLA-2009, no Hospital Universitário de Santa
Maria, pelo período de julho de 2000 a novembro de 2018. Foram 215 diagnósticos
de LLA, com média de idade de 7,45 anos, 54,9% do sexo masculino. Estratificados
por grupos de risco de recidiva, 35,8% dos pacientes em Alto Risco, 41,9% em Baixo
Risco, 15,3% com LLA Linhagem T, 4,2% com cromossomo Ph+ e 2,8% Lactentes.
Todos os pacientes tiveram seus exames de citogenética e biologia molecular
analisados e estratificados pelos principais marcadores. Quando comparados os
dados dos protocolos GBTLI-LLA 1999 e GBTLI-LLA 2009, foi evidenciado a
semelhança nas taxas de recidivas de 17,6% e 17,6% e nas taxas de óbitos de 22%
e 21%, respectivamente. Nas últimas três décadas, com o tratamento por protocolo
clínico, obteve-se um avanço na cura, e as taxas de sobrevida alcançam 70 a 80%, o
que foi evidenciado neste estudo, com uma sobrevida global de 87,9% em um ano,
83,5% em dois anos e 79,8% em cinco anos dos pacientes tratados pelo protocolo
GBTLI LLA-1999 e de 85,5% em um ano, 83,95 em dois anos e 81,4% em cinco anos
dos pacientes tratados pelo GBTLI LLA-2009, mostrando taxas de sobrevivência
semelhantes.
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