Materiais análogos à dentina: comparação com dentina humana no comportamento adesivo e mecânico
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Data
2023-08-30Primeiro membro da banca
Rodrigues, Ana Carolina Cadore
Segundo membro da banca
Prochnow, Catina
Terceiro membro da banca
Machry, Renan Vaz
Quarto membro da banca
Fraga, Sara
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente trabalho está dividido em três estudos onde foi avaliado o comportamento adesivo e mecânico de um material de resina epóxi reforçado com fibra de vidro (GFRER) comparado à dentina humana. O artigo 1investigou o efeito da apresentação do material GFRER disponível comercialmente (placa e tarugo) e experimental comparado à dentina em um ensaio de microcisalhamento (μSBS) (wire-loop). Espécimes foram confeccionados (Ø 10 mm × 3 mm de espessura), preparados (N=13) e termociclados (12.000 × 5 ͦ C - 55 ͦ C). As análises de rugosidade superficial, ângulo de contato, módulo elástico, sorção e solubilidade, análise de falha e topográfica foram realizadas. Análise estatística mostrou que os resultados de μSBS foram influenciados estatisticamente pelo substrato utilizado (p < 0,001). Não houve diferença estatística na resistência de união entre dentina (8,40 MPa) o tarugo (10,24 MPa) (p= 0,466). Dentina e tarugo tiveram o mesmo número de falhas no pré-teste, enquanto o grupo experimental apresentou o maior número de falhas pré-teste. Análises de sorção e solubilidade mostraram que os materiais não tiveram efeito de mudanças dimensionais em volume e peso na sorção de líquidos ou na solubilidade do material. O artigo 2 comparou a resistência μSBS (wire-loop) da dentina com material GFRER (tarugo) submetidos a diferentes tratamentos de superfície: CTR- sem tratamento, HF5%, HF10%, H3PO437% e SAND- jateamento com partículas de óxido de alumínio 110 μm). Espécimes foram confeccionados (Ø 10 mm × 3 mm de espessura), preparados (N=13) e termociclados (12.000 × 5 ͦ C - 55 ͦ C). A análise da rugosidade superficial, ângulo de contato, análise de falha e topográfica foram realizadas. Os resultados da resistência de união μSBS foram estatisticamente influenciados pelo tratamento de superfície do substrato utilizado. Apenas o grupo H3PO4 apresentou resistência de união, rugosidade e ângulo de contato estatisticamente semelhantes à dentina. A análise de falhas mostrou que a maioria de falhas adesivas entre os grupos exceto SAND. A análise topográfica mostrou que todos os tratamentos de superfície propostos modificaram a superfície do substrato quando comparado ao grupo controle. O artigo 3 objetivou comparar a resistência à fadiga da dentina com o material GFRER (tarugo) (Ø=10 mm, espessura =2,0 mm) submetidos a diferentes tratamentos de superfície (idem artigo 2), cimentados à cerâmica vítrea (Ø=10 mm, espessura=1,5 mm). Todos os espécimes foram envelhecidos por 25.000 ciclos térmicos e armazenados por 6 meses. Análises de rugosidade, ângulo de contato, topográfica e fractográfica foram realizadas. O grupo DENT apresentou os menores valores de carga até a falha e número de ciclos até a falha em fadiga (637,33 N), não apresentando semelhança estatística com nenhum dos grupos testados (p > 0,05). A topografia mostrou que todos os tratamentos de superfície propostos modificaram a superfície quando comparado ao grupo CTR. Todas as inspeções fractográficas demonstraram falha como trinca radial. O uso do material GFRER deve ser utilizado com cautela como análogo á dentina, pois não é capaz de mimetizar todas as propriedades da dentina humana em estudos in vitro.
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