dc.contributor.advisor | Fontana, Cleder | |
dc.creator | Severo, Maurício Vielmo | |
dc.date.accessioned | 2023-12-13T18:43:00Z | |
dc.date.available | 2023-12-13T18:43:00Z | |
dc.date.issued | 2023-12-11 | |
dc.date.submitted | 2023-12-11 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/30859 | |
dc.description.abstract | Mate tea plays a crucial role in the history of South America's formation, with deep roots in the
traditional knowledge of indigenous peoples. During colonization, the Spanish attempted to
prohibit its use; however, the herb persisted, continuing to be consumed and produced. Mate
tea endured, particularly in the Jesuit reductions in Rio Grande, where its cultivation advanced
between 1682 and 1750, traded with Spanish colonies. The dynamics of mate tea and spatial
formation in Rio Grande do Sul were shaped by European colonization from the 19th century
until 1930, dividing between settlers in the north and Azoreans in the south. From the second
half of the 20th century, logging and technological advancements led mate tea into industrial
processes, resulting in the loss of native plantations and traditional knowledge. The structural
change in production methods created territorial and temporal tensions, affecting both
production and those involved. The artisanal crafting of mate tea, known as Carijo, an ancestral
technique of indigenous peoples, gradually yielded to industrial methods. Beyond being an
economic and consumption source, Carijo fostered sociability through gatherings known as
"puxirões" or Carijo rounds, accompanied by folkloric expressions. Faced with contemporary
challenges of cultural and environmental preservation, this work seeks to reclaim knowledge
about mate tea through experiences of Carijo production. The goal is to understand the plant's
origin, the Carijo technique, the organization of these experiences, and their contribution to
strengthening territories. Considering cultural and environmental importance, exploring these
experiences can be a valuable strategy for preserving and transmitting traditional knowledge,
ultimately strengthening communities and their territories. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.subject | Erva mate | por |
dc.subject | Território | por |
dc.subject | Saberes | por |
dc.subject | Carijo | por |
dc.subject | Mate herb | eng |
dc.subject | Territory | por |
dc.subject | Knowledge | eng |
dc.title | Territorialidade e temporalidade: o resgate de saberes tradicionais a partir das vivências de produção de erva mate de Carijo | por |
dc.title.alternative | Territoriality and temporality: the rescue of traditional knowledge from the experiences of producing herba mate de Carijo | eng |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação | por |
dc.degree.local | Santa Maria, RS, Brasil. | por |
dc.description.resumo | A erva-mate desempenha um papel crucial na história da formação da América do Sul, com
raízes profundas nos conhecimentos tradicionais dos povos originários. Durante a colonização,
os espanhóis proibiram seu uso, porém sem sucesso a erva continuou a ser bebida e produzida.
A erva-mate persistiu, especialmente nas reduções jesuíticas no Rio Grande, onde seu cultivo
avançou entre 1682 e 1750, sendo comercializada com as colônias espanholas. A dinâmica do
mate e a formação espacial no Rio Grande do Sul foram moldadas pela colonização europeia
do século XIX até 1930, dividindo-se entre colonos ao norte e açorianos ao sul. A partir da
segunda metade do século XX, a exploração madeireira e o pacote tecnológico levaram a ervamate ao processo industrial, resultando na perda dos ervais nativos e dos saberes tradicionais.
A mudança estrutural nos meios de produção gerou tensões territoriais e temporais, afetando a
produção e quem a realiza. O feitio artesanal de erva mate, conhecido como Carijo, uma técnica
ancestral dos povos originários, foi perdendo espaço para métodos industrializados. Além de
ser uma fonte econômica e de consumo, o Carijo promovia sociabilidade por meio de puxirões
ou rondas, acompanhados por manifestações folclóricas. Diante dos desafios contemporâneos
de preservação cultural e ambiental, o trabalho busca resgatar saberes sobre a erva-mate por
meio das vivências de produção de Carijo. O objetivo é compreender a origem da planta, a
técnica do Carijo, a organização das vivências e como contribuem para fortalecer os territórios.
Considerando a importância cultural e ambiental, explorar essas vivências pode ser uma
estratégia valiosa para preservar e transmitir saberes tradicionais, além de fortalecer as
comunidades e seus territórios. | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Naturais e Exatas | por |