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dc.contributor.advisorAlós, Anselmo Peres
dc.creatorPertile, Ana Paula
dc.date.accessioned2023-12-15T14:22:51Z
dc.date.available2023-12-15T14:22:51Z
dc.date.issued2016
dc.date.submitted2016
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/30875
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Curso de Bacharelado em Letras, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Letras.por
dc.description.abstractAlthough African literatures are written in European languages, they express a different cultural reality of the European context, distancing themselves from the Occidental literary canon. Given this relation of difference, the theoretical and critical contributions based on Occidental literatures are inappropriate to nominate the African literatures. Bolstered by cultural studies that offer a wide literary texts understanding, independent of the conventions that long if-titled universal, this study adopts by reference the aesthetic animist realism, basis of African religion, to address their literatures. This proposal, which has been adopted by many researchers of these literatures, is suggested by the researchers and African writers: in the Lusophone context Pepetela (2015) and Henrique Abranches (s.d.) and, in the academic context, the considerations of Harry Garuba (2012) and the reflections of Sueli da Silva Saraiva (2007a, 2007b) about the subject. Taking for granted the notion of animist unconscious proposed by Garuba, understood as a kind of social imaginary that are animistic societies based, the animist realism is configured as a linguistic and social practice whose representation strategy, synthetically, is in the materialization of abstract and spiritual. In light of these considerations is analyzed the representation of character Mariamar in A confissão da leoa (2012), by the Mozambican writer Mia Couto. As a dissociated vision into concrete abstract would tend to a metaphorical interpretation of "human-feline" transformation which contains the character, the real-animistic perspective transcends the pair animalization/humanization to read it in the textual presentification.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectA confissão da leoapor
dc.subjectEstudos culturaispor
dc.subjectLiteratura moçambicanapor
dc.subjectMia Coutopor
dc.subjectRealismo animistapor
dc.titleA confissão animista de uma realidade felina: a Confissão da Leoa, de Mia Coutopor
dc.title.alternativeThe animist confession of a feline reality: a Confissão da Leoa, by Mia Coutoeng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Graduaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasilpor
dc.degree.graduationLetras-Português/Literaturas-Bachareladopor
dc.description.resumoEmbora as literaturas africanas sejam escritas em línguas europeias, expressam uma realidade cultural diversa do contexto europeu, distanciando-se do cânone literário ocidental. Tendo em vista essa relação de diferença, os aportes teórico-críticos baseados nas literaturas ocidentais se apresentam impróprios para abordar as literaturas africanas. Amparado pelos estudos culturais que oferecem uma abordagem ampla do texto literário, desvinculada das convenções que por muito tempo intitularam-se universais, este estudo adota por referencial estético o realismo animista, base das religiões africanas, para abordar suas literaturas. Essa proposta, que vem sendo adotada por muitos investigadores dessas literaturas, é sugerida pelos próprios pesquisadores e escritores africanos: no contexto lusófono, Pepetela (2015) e Henrique Abranches (s.d.) e, no contexto acadêmico, as considerações do pesquisador Harry Garuba (2012) e as reflexões de Sueli da Silva Saraiva (2007a, 2007b) sobre o assunto. Tendo por pressuposto a noção de inconsciente animista proposta por Garuba, entendida como o tipo de imaginário social em que estão baseadas as sociedades animistas, o realismo animista configura-se como uma prática linguístico-social cuja estratégia de representação, sinteticamente, reside na materialização do abstrato e do espiritual. À luz dessas considerações é analisada a representação da personagem Mariamar em A confissão da leoa (2012), do escritor moçambicano Mia Couto. Enquanto uma visão dissociada em concreto abstrato tenderia a uma interpretação metafórica da transformação “humana-felina” que comporta a personagem, a perspectiva real-animista transcende o par animalização/humanização para lê-la na sua presentificação textual.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Artes e Letraspor


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