Política internacional estadunidense de combate às drogas: um estudo histórico a partir do caso colombiano (1994-2004)
Visualizar/ Abrir
Data
2023-12-11Autor
Santos, Vithoria da Silva dos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Em meados de 1970, os altos índices de consumo de ilícitos nos Estados Unidos levaram o
presidente da época Richard Nixon declarar as drogas o inimigo número um da América, o que
afetou todos os governos subsequentes como de Ronald Reagan (1981-1989), George H. W.
Bush (1989-1993), Bill Clinton (1993-2001) e George W. Bush (2001-2009), os quais criaram
dispositivos na tentativa de controlar a oferta de narcóticos vindos de países da América Latina.
Isso gerou grandes consequências para os países latino-americanos, uma vez que não possuíam
bases sólidas para lidar com todas as questões do narcotráfico e suas decorrências sociais, de
saúde pública, econômica e principalmente, securitária. A partir disso, a pesquisa desenvolve-
se com o objetivo de analisar a eficácia da política de combate às drogas implementada pelos
Estados Unidos na região latino-americana na década de 1990. Pretende-se descrever como se
deu a construção da relação entre os Estados Unidos e a América Latina, haja vista sua
consolidação como uma hegemonia global e regional ao longo do século XX; bem como
compreender o desenvolvimento dos dispositivos criados em uma agenda de combate às drogas
na região a partir do governo de Ronald Reagan e até o governo de George W. Bush e como
isso afetou a região como um todo. Posteriormente, a pesquisa visa analisar os documentos de
reuniões e planos de ação na Cúpulas das Américas de 1994 a 2002, para compreender quais
moldes se construiu uma agenda multilateral de combate às drogas por fim, pretende-se realizar
um estudo de caso sobre o Plano Colômbia, para averiguar na prática quais os resultados da
política estadunidense de combate às drogas.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: