O que mudou na produção na produção acadêmica acerca da pessoa com deficiência após a lei brasileira de inclusão?
Resumo
Toda mudança na legislação relacionada as pessoas com deficiência, subentende-se que provém de uma longa caminhada em busca da equidade social entre as minorias. Isto posto buscou-se por meio desta pesquisa analisar o que a Lei Brasileira de Inclusão acarretou em mudanças práticas para a PCD, por meio de análise na produção acadêmica, no período entre 2010 e 2020. O objetivo deste trabalho foi o de verificar o efeito prático do código legal e refletir se as mudanças nas legislações foram também mudanças na vida das pessoas com deficiência de forma prática e relatada por meio da produção acadêmica. Em teoria são evidenciadas duas maneiras de se posicionar diante e se discutir a deficiência e suas nuances de convívio social, sendo uma se baseando no modelo médico e outra com base no modelo social. Os escritos acadêmicos acerca do tema foram analisados inicialmente por meio da pré- seleção de leitura dos títulos, posterior aos resumos, por fim da leitura na íntegra dos artigos e aqui exposto no corpo do texto. Evidencia-se ao longo do trabalho a precária efetividade da legislação atual e que a incessante busca pela equidade social é objetivo utópico a ser alcançado. Como resultado restou que a Lei Brasileira de Inclusão trouxe em sua promulgação uma mudança drástica no que tange o olhar e definições da pessoa com deficiência. Sujeito este que outrora era visto como incapaz de expressar suas vontades e anseios passou a ter voz ativa em meio à sociedade. Os dados que se destacaram fomentam a necessidade de continua busca de sanar o paradigma de “acessibilidade”, o qual se discute sobre o como fazer acesso sem ao menos realizar uma conversação com a própria pessoa com Deficiência.
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