dc.creator | Schwengber, Gabriela | |
dc.date.accessioned | 2024-04-22T15:53:27Z | |
dc.date.available | 2024-04-22T15:53:27Z | |
dc.date.issued | 2024-02-20 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/31812 | |
dc.description.abstract | The journal La Voz de La Mujer was published by women associated with the anarchist
movement in Buenos Aires from 1896 to 1897. These women wrote and published texts on
various topics, providing commentary on local labor movements and the repression they
faced. They also discussed texts published by the mainstream press and engaged in debates
within the anarchist movement, addressing issues such as bourgeois exploitation, hypocrisy,
Church control, and the harms of war. Through their writings, the contributors of La Voz de La
Mujer played a more prominent role in discussions related to women within the Porteño
anarchist movement. They denounced the exploitation they suffered at the hands of husbands
in the domestic sphere, criticized fellow comrades for considering them unfit for reflection,
and highlighted gender-based violence, such as the non-acceptance of the end of relationships.
As advocates for the construction of an alternative libertarian ethics and morality that
prioritized women's emancipation, the contributors championed “free love”. This concept
involved the possibility of forming and dissolving relationships without interference from
social institutions. They also proposed guidelines for the education and upbringing of
children. Therefore, the research problem addressed in this study is how the women writers of
La Voz de La Mujer (1896-1897) perceived the modernization process of the Argentine state
during the second half of the 19th century. The study aims to explore how these women
responded to, reinterpreted, rejected, or reproduced discourses in favor of modernization,
whether medical-scientific, hygienist, or moralizing. The study also seeks to understand the
power relations, discourses, apparatuses, and institutions that impacted, intersected, and
constituted the bodies of anarchist women workers. The hypothesis is that the contributors
took a critical stance on certain issues, such as the Campaigns of the Desert and police
repression, while simultaneously reproducing and sometimes subverting discourses that
gained prominence in the latter half of the 19th century. Examples include the discourse of
nurturing motherhood and concerns about childhood. The study adopts Foucault's perspective
to observe some of the actions and transformations of the Argentine state in the pages of the
journal. For this research, the primary source consists of the eight editions of La Voz de La
Mujer. The applied methodology is traditional hermeneutics for the analysis of historical
sources, with necessary considerations for using periodicals in historiographical research. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Modernização | por |
dc.subject | Estado argentino | por |
dc.subject | La Voz de La Mujer | spa |
dc.subject | Anarquismo | por |
dc.subject | História das mulheres | por |
dc.subject | Modernization | eng |
dc.subject | Argentine state | eng |
dc.subject | Anarchism | eng |
dc.subject | Women's history | eng |
dc.title | A modernização do estado argentino pelas páginas do La Voz de la Mujer (Buenos Aires, 1896-1897) | por |
dc.title.alternative | The modernization of the argentine state through the pages of La Voz de la Mujer (Buenos Aires, 1896-1897) | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | O periódico La Voz de La Mujer foi publicado por mulheres ligadas ao movimento anarquista
em Buenos Aires, do de 1896 ao ano de 1897. Tais mulheres escreviam e publicavam textos
sobre diferentes temáticas: teciam comentários sobre movimentos operários locais e as
repressões que sofriam e comentavam alguns textos publicados pela grande imprensa, além de
se voltarem às temáticas debatidas no movimento libertário, como a exploração burguesa, as
hipocrisias, o controle da Igreja e os malefícios das guerras. Através de suas produções, as
redatoras de La Voz de La Mujer inseriram de forma mais incisiva os debates referentes às
mulheres no movimento anarquista portenho, denunciando a exploração que sofriam por parte
dos maridos no ambiente doméstico, os deméritos por companheiros de luta — por
considerá-las pouco aptas para a reflexão, além de outras violências marcadas pelo gênero,
como a não aceitação do fim de relações. Enquanto proposta para a construção de outra ética e
moral libertária que prezasse pela emancipação feminina, as redatoras defendiam o “amor
livre”, compreendido enquanto a possibilidade de união e separação de casais sem a
interferência das instituições sociais, e propunham algumas orientações sobre a educação e
criação dos filhos. Desta forma, considerando que estas mulheres vivenciaram e escreveram a
respeito de aspectos sociais e institucionais da Argentina no final do século XIX — momento
de modernização do Estado — constitui-se enquanto problema desta pesquisa, pensar como as
mulheres redatoras do periódico La Voz de La Mujer (1896-1897) perceberam o processo de
modernização do Estado argentino durante a segunda metade do século XIX. De que forma
responderam, reelaboraram, negaram ou reproduziram os discursos em prol da modernização,
seja os médico-científicos, higienistas ou moralizantes? Quais as relações de poder, discursos,
aparatos e instituições às impactaram, atravessaram e constituíram os corpos das
trabalhadoras anarquistas? Tem-se como hipótese que as redatoras se posicionaram de
maneira crítica em relação a algumas temáticas, como as Campanhas do Deserto e a repressão
policial, assim como reproduziram e, por vezes, subverteram, os discursos que passaram a
ganhar maior notoriedade na segunda metade do século XIX, como o de uma maternidade
zeladora e a preocupação em relação à infância. De qualquer forma, foi possível observar
algumas das ações e transformações do Estado argentino, numa perspectiva foucaultiana, nas
páginas do impresso. Logo, para o desenvolvimento deste trabalho, constitui-se enquanto
fonte, as oito edições do periódico La Voz de La Mujer. A metodologia aplicada é a
hermenêutica tradicional de análise de fontes históricas, com os cuidados necessários para a
utilização de periódicos nas pesquisas historiográficas. | por |
dc.contributor.advisor1 | Silva, Semíramis Corsi | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9330942433476742 | por |
dc.contributor.referee1 | Dias, Carlos Gilberto Pereira | |
dc.contributor.referee2 | Armani, Carlos Henrique | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/5348726628715769 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | História | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em História | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |